terça-feira, 2 de novembro de 2010




 TREINAMENTO PARA TORNEIO
escrito por Aloísio Pacini Tostes, em 02/09/2003
Texto retirado do livro Criação de Curiós e Bicudos de Aloísio Pacini Tostes O treinamento para torneio tem que ser gradativo. Depois que o pássaro estiver bem acasalado, acostumado com os passeios de carro, estarão aptos a iniciar o treinamento. Começa-se levando o bicho para duelar de longe com pássaros de algum amigo. É preciso chegar devagar a uma distância onde seu pupilo ouça o canto do outro, bem de longe. Vá então se aproximando aos poucos, observando o comportamento do aluno. Se ele começar a cantar ou estiver dando quem-quem, pode-se chegar mais perto, até à distância mínima de uns dez metros. Pendure-o nesse local e deixe-o cantar à vontade, no máximo por uma hora. Em outros dias repita esse procedimento algumas vezes e vá diminuindo a distância para até uns cinco metros no mínimo. Varie de parceiro. Visite outros passarinheiros que estejam dispostos a colocar seus pássaros para fazer dueto. Daí em diante, vá observando a evolução e o desenvolvimento da ave. É interessante o dueto escondido, onde os pássaros são colocados bem próximos um do outro, com uma tábua como separador para que não se vejam. Esse treinamento não pode exceder nunca o tempo de uma hora. Não o repita muito, exerça-o, no máximo, umas cinco vezes em dias diferentes e cuidado para não viciar a ave a cantar somente escondida da outra. O bicudo e o curió apreciam muito dar um passeio com o tratador segurando a gaiola na palma da mão. Esse passeio deve ser dado a pé por perto de casa, principalmente na parte da manhã. Excetuados os dias de muito vento, o passeio pode ser por três vezes na semana, com a duração de meia hora cada. É um tipo de exercício que ajuda muito no entrosamento entre o pássaro e o passarinheiro, os resultados sempre são os mais positivos. Após o passeio, colocar o pássaro para tomar banho e pendurá-lo na sua morada após a secagem. Os bicudos e curiós têm, também, verdadeira adoração por avistar os brejos, por isso, é sempre salutar dar um passeio com eles até esses locais. Mormente no início do treinamento, logo após a fase da lustração, é que se encontra o melhor momento para esse tipo de preparação. De preferência, deve-se começar levando o pássaro ao brejo duas vezes por semana, apenas em companhia de sua respectiva fêmea. Faça uma estaca e coloque-o em um local limpo e alto, onde aviste toda a cercania. Pendure-o sempre no mesmo lugar. Esconda a fêmea numa moita de capim, onde o macho escute o piado e não a veja.Importante lembrar que a melhor hora de ir ao brejo é na parte da manhã, às primeiras horas. Contudo, na parte da tarde, depois das dezessete horas, também traz bons resultados. Depois de estar respondendo bem ao canto de outro macho, já se poderá levá-lo ao brejo em companhia de outros, esclarecendo que, nesses casos, não se deve colocá-los muito próximos e nem durante muito tempo. Uma hora é o espaço ideal de tempo. Outra recomendação a ser observada é o cuidado com cobras e micos que costumam viver em abundância nos brejos, porque, ao menor descuido, poderão atacar os pássaros e matá-los. Assim que se notar que a ave está totalmente aberta, os passeios aos brejos devem diminuir para não desgastá-la. O treino de roda consiste em acostumar, gradativamente, a cada semana, o pássaro a cantar perto de outro, visando adaptá-lo para facilitar o desempenho dele nos torneios. Nas primeiras vezes deve-se colocá-lo mais afastado, para que vá conhecendo o ambiente, a estaca e sinta-se seguro e confiante. No treino, não o mude de lugar. Quando for necessário, faça-o com estaca e tudo, sem pegar na gaiola. No início o treinamento não deve passar de uma hora. Se o desempenho dele estiver satisfatório, podemos ir aproximando-o dos outros um pouco de cada vez. Assim sendo, escolhido o dia, como teste final, logo na chegada, a ave poderá ser colocada no meio de dois pássaros, à distância de 20 cm de cada, como se fosse em um torneio. É normal que um pássaro inexperiente queira ficar procurando briga com o vizinho, mas se ele estiver de vez em quando dando um canto é um bom sinal. Naturalmente, aos poucos ele vai se desinibindo e começa a cantar a intervalos mais curtos. Não se deve esquecer que o pássaro, para enfrentar um treino de roda, tem que estar bem acasalado, totalmente aberto e muito embalado. Os passarinheiros novatos precisam estar preparados para o pior, isto é, muitas vezes o cuidado dedicado não resulta em sucesso. Apesar do esforço, o pássaro não corresponde e não apresentará jamais o desempenho que se esperava dele. Às vezes as coisas não se acertam. Fazemos tudo o que é melhor e mais lógico e nada dá certo. No treinamento da ave tudo é difícil e tudo pode acontecer. Por isso, a grande satisfação quando obtemos sucesso. Os ornitófilos mais experientes sabem perfeitamente que não é fácil encontrar um craque. O jeito é não desistir e procurar analisar se houve algum tipo de erro na preparação ou se o pupilo é que não prestou. Daí a importância da escolha de aves de boa linhagem genética para que o erro, por causa da qualidade do pássaro, seja menor. Outro aspecto importante é saber que não existe perfeição. Por melhor que seja nossa ave, sempre deverá apresentar uma deficiência. Precisamos descobrir com o tempo qual é o problema e procurar contorná-lo.


ROTINA DE ACASALAMENTO PARA TORNEIOS
escrito por Aloísio Pacini Tostes, em 02/09/2003
A rotina mais usada na forma de trabalhar o pássaro com a sua fêmea, notadamente no período dos torneios, obedece aos seguintes procedimentos: - só sair de casa para passeio com pássaros em grupos, se cada um estiver junto com sua respectiva fêmea; - não usar a fêmea para dois machos diferentes, e vice-versa; - não deixar a fêmea botar ovo na época em que o macho esteja participando de torneios. Pode fazê-lo ficar choco e inutilizá-lo para a temporada. Evite colocar ninho na gaiola; - colocar os dois (macho e fêmea), para dormir se vendo, na quarta-feira, a uma distância de 20 centímetros uma gaiola da outra. De manhã cedo, na quinta-feira, afastar as gaiolas, o mais possível; e - na véspera do torneio, além de viajarem juntos, cada um em sua gaiola, devem assim ficar até o início da disputa. Procure deixá-los sempre encapado com capa dupla, não desgasta, não deixa os machos passarem fêmea e possibilita manusear muitos casais, depois de colocados lado a lado na véspera do torneio só devem ser abertos por poucos momentos antes do início do torneio; - depois do torneio, deixar os dois se vendo até o dia seguinte de manhã, para evitar que o macho fique rouco de tanto cantar; - nos outros dias, afastar a fêmea, para conseguir-se que o macho não fique super excitado ou passado de fêmea; é necessário também que a fêmea não entre em processo de nidificação, o que é um desastre para um pássaro em regime de disputa de campeonato; - se a fêmea estiver abaixando, pedindo gala, não deixe que o macho a veja na véspera do torneio. Pode-se usar uma outra fêmea estepe, de preferência fria, para substituir a titular provisoriamente e por muito pouco tempo; - alguns criadores criam vícios nas aves e utilizam na véspera do torneio a técnica de substituir a fêmea por outra. Nesses casos, usam duas fêmeas para um só macho, uma para viajar e acompanhar os machos nos torneios e outra para acasalar normalmente em casa; - alguns curiós, na véspera dos torneios, gostam de ficar juntos com fêmeas estando as duas gaiolas com os passadores abertos; - para mostrar a fêmea para o macho, existem muitas maneiras: ver por cima, ver por um buraco bem pequeno, ver de longe, ver de perto. Cada pássaro gosta de um jeito. Descubra qual, baseado no desempenho dele nos torneios; - feito o acasalamento procure nunca mais trocar a fêmea, principalmente se os resultados forem positivos, isso porque eles são muito fiéis e, à medida que o tempo passa, vão se entendendo cada vez mais. Há, todavia, casos em que o macho que enjoa de sua fêmea depois de uma ou mais temporada; se isso for percebido, pelo baixo rendimento, deve-se trocar a companheira. Pelo que vimos acima, dá para se perceber como é complicado fazer acasalamento. Não há uma regra geral precisa. O sucesso permanente de uma ave vai depender muito da forma utilizada pelo criador. Convém agir com simplicidade, não criando manias exageradas que podem habituar o pássaro a modos esdrúxulos de acasalamento. Por isso é que um pássaro pode se sair muito bem na mão de um criador e na de outro ser um fracasso, justamente por não se conseguir saber como agia o proprietário anterior ou não se ambientar com a nova mão. 11.10 - Manejo para torneio de fibra Pássaro de torneio, especialmente, de fibra, como já foi dito, tem que ser tratado com muito cuidado. Todos os anos a rotina deve ser repetida. Quando saem da muda, estão frios e fechados. No início da temporada deve-se trabalhar muito mais do que no final, levando em conta que depois que o bicudo ou curió adquirirem fogo, isto é, estiverem abertos, o trabalho é manter a forma com menos intensidade no manuseio. Começa-se passeando bastante com cada um, isoladamente. Enquanto o pássaro não estiver totalmente aberto, carregue-o somente com a sua fêmea para passear. Quando perceber que ele está cantando forte e de fogo, aí sim, pode-se levá-lo acasalado junto com outro casal. Também é salutar que escutem de longe o canto de outro bicudo ou o canto de outro curió, estranhos para eles, estimula e serve para irritá-los. Não se deve nunca ficar trocando de lugar na casa o pássaro de torneio. Depois que voltar do passeio, trocar a água da banheira e colocá-lo, de imediato, no prego. Lembrar que a ave de torneio é como um cavalo de corrida, terá que ficar sempre recolhida obrigatoriamente no seu prego, à exceção dos momentos de passeio e exposição ao sol. Quando o passarinheiro entender que pendurar a ave para cantar do lado de fora da casa melhora o desempenho, deve procurar não exceder o prazo de trinta minutos por dia. Se passar disso seu desempenho no torneio ficará prejudicado, principalmente para o de fibra.

Ref.: http://www.bicudomaracaja.com.br/index.php?secao=manejo



Pássaros e Linhagens que fizeram história


Guardião

Vários amigos deste grupo anseiam pelas informações à respeito da história 
deste conhecido pássaro e como eu tenho vários amigos que conhecem bem  
essa genética e já tiveram inclusive o pai do guardião em seu plantel, resolvi 
fazer uma rápida pesquisa e apresentar ao Grupo a história do Guardião.
Como disse, foi uma pesquisa rápida junto aos amigos do dia a dia e não 
houve tempo hábil para conversar com cada um dos ex-donos e aprofundar 
a matéria.Assim sendo, os amigos do Grupo tem plena liberdade para 
complementar alguma informação que porventura não expresse a realidade.  
 Espero mesmo que aconteça essa participação, pois assim teremos uma
 história bem completa. A HISTÓRIA: Conta o Sr. Pedro, morador 
da cidadede Osasco, 
região da Grande São Paulo, que o Pirracha, Pai do Guardião, 
nasceu no plantel do italiano, também morador dessa cidade.    
Esteve em sua casa (casa do Sr. Pedro) recebendo cuidados 
até a fase do desmame e retornou para o plantel do italiano, 
lá ficando até a fase adulta.  Diz o Sr. Pedro, demonstrando 
conhecer muito bem a história, que o Pirracha foi um pássaro 
de poucas notas no canto, mas de muitíssima repetição.
Conta que o Italiano tinha outros curiós de canto 
paracambí e achava que o Pirracha tinha assimilado 
algumas notas desse canto, mas os amigos acham que 
de fato isso não aconteceu.  Ainda na cidade de Osasco, o pai 
do guardião esteve no plantel do Zinhão e do Gilmar, que o levou 
para a cidade de Botucatú onde mora seu irmão Silvio.Relembro aos 
amigos que, nesta cidade de Botucatu, foi onde o curió “Gaiola Preta” 
deixou o maior número de filhos.   
Lá recebeu este nome de “Gaiola Preta” e deixou sua genética 

perpetuada através dos seus descendentes, de ótima qualidade de 
canto e muita repetição. Foi também em Botucatú, que nasceram 
outros grandes curiós que se destacaram no canto Praia Grande 
Super Clássico, como por exemplo, o Senador, o Samurai, etc...
Voltando ao assunto sobre o Guardião, no plantel do Sr. Silvio, o 
Pirracha ficou por alguns anos e lá cruzou com várias fêmeas, 
entre elas uma Fêmea (Senadora X Gaiola Preta), de onde 
nasceu oGuardião.Destacou-se ainda pardo, quando veio para 
São Paulo para o Sr Neri já cantando o Praia Grande Super Clássico.       
Devido ao seu belo canto e alta repetição, despertou logo o interesse

 dos grandes criadores de curiós de canto PGSCP da região.    
Esteve com o Sr. Alfredo da cidade de Guarulhos/SP, com o 
Sr.Dário na cidade de Jundiaí/SP, com o Sr. Dimas na cidade de 
Pouso Alegre/MG, voltou para a cidade de Vinhedo/SP e hoje se 
encontra na criação do Sr. Miguel na cidade de Jundiaí/SP.Grande 
Raçador, por onde passou mostrou que a sua genética é dominante, 
deixando sempre filhos e netos que se destacaram no Praia Grande 
Super Clássico.    Agradeço aos amigos colaboradores: 
Sr. Pedro/Osasco/SP- Tel. (11) 3681-1482,Zinhão,Gilmar e  Sérginho 
Escrito por Geraldo Ribeiro dos Santos

extraido do grupo amigocurio-yahoo.com.br 

Soberano

Linhagem que ficou conhecida principalmente devido ao soberano 
306 do shoiti, e também do 307 do jair, do 20 e outros filhos

Relato do Sr. Edgard de Campinas:

Caros Amigos,   
Muitas estórias tenho ouvido a respeito da origem do Soberano. Nunca quis 

entrar nas polemicas ouvidas, pois sabia que eram formalizadas por interesses 
particulares, se não comerciais, a fim de valorizar determinadas criações. 
Contudo, agora. um grupó de amigos demonstram interesse em conhece-la 
verdadeiramente, com o objetivo sanar duvidas e firmar a real origem de seus 
 planteis.
Fui o primeiro dono do Soberano Velho, ainda em sua primeira muda para preto, 

pois o adquiri, juntamente com um seu irmão, por parte de pai, por  10.000,00 
cada um, não me recordo se cruzeiro ou cruzado na década de 70, provavelmente 
em 1977 ou 1978, , aproximadamente quando o Ibama emitiu a portaria que 
obrigava o anilhamento dos curiós com àquilas anilhas abertas. Foi adquirido
 pardo do amigo Pedro Valarim, de Tupã, que  os havia adiquirido, o 
Soberano e o irmão, do amigo Ferreti, de Presidente Prudente, curiozeiros e 
dos melhores gaioleiros que conheci. Em minhas mãos, ainda na muda 
para preto, depois de completa-la tornou-se meu criador principal. 
Tive também como criador naquela década, emprestado do amigo 
Pedro, outro curio, o Porco, que havia sido adquirido pelo Pedro, 
se não me falha a memória em Santo Andre, sendo um Praia Grande,
 escepcional repetidor. Com o Soberano Velho, que era um curio de um canto, 
com abertura em quase tos, fiquei até principio de l984. O Soberano foi criado 
pelo Amigo Ferreti, e era filho de Paulista com Ratinho. Mesmo nas minhas
 mãos já demonstrava ser um ótimo raçador. Antes da minha mudança de 
Tupa para Campinas, em abril de l984, fui obrigado a vende-lo, pois ia morar 
em casa alugada e sem espaço para mantê-lo junto com outros curios, 
filhos seus, do Porco, etc., tendo em vista a sua abertura.

 Assim sendo vendi o Soberano Velho para um passarinheiro de Marília, 

sendo adquirido quase que imediatamente pelo amigo Antonio Carlos de Tupã. 
O Antonio Carlos criiou com o Soberano de 1984 até a sua morte, ocorrida 
aproximadamente em 1994, dois ou três anos após o Antonio Carlos haver 
me emprestado o Soberano por uns dois meses, pois voltei a criar com ele, 
emprestado de 15-11-91 a 15-12-91. Devolvido ficou cego, morendo algum 
tempo depois. Esclareço que o Soberano foi anilhado com anilha aberta 
de número 2.804 e o seu irmão, por parte de pai, o Segredo com o anel 2.806, 
ambas abertas.
 

Nessa época o amigo Antonio Carlos possuia, entre outras a femea Maninha, 

mãe dos curiós que foram do Pinho e do Roberto, este de Herculândia, 
os outros provavelmente sejam das femeas Vermelhona, Serpentina, etc.

Apesar de tudo que foi relatado é inquestionável que aprojeção da raça 

Soberano ocorreu, primordialmente a partir de um de seus filhos, 
o Soberano-FILHO (Soberano 306), do Roberto, principalmente 
por que houve, já a partir da década de 90 uma  maior facilidade 
de criação e comunicação entre os criadores.
                  Com um abraço do amigo"

Supremacia Matuto II

UMA LINHAGEM DE CAMPEÕES
O curió Matuto 2, sem sombra de dúvidas, tornou-se um
dos raçadores com o melhor índice de aproveitamento no
quesito aprendizado do canto praia grande clássico,
 voz excelente e
repetição. Não só por seu nome e raça, mas pelos
descendentes campeões que origina.

O seu antigo proprietário, o Sr. Murata, revolucionou o
conceito em criação de curiós, desde as matrizes de
excepcional qualidade genética, de resultados, quanto
à estrutura milimetricamente planejada do criatório
com sofisticação e tecnologia. O curió Matuto 2,
era filho do curió Matuto com a fêmea Brasileira,
que por sua vez era filha do próprio Matuto.
Também era conhecido como Tumiara e foi
adquirido pelo Sr. Murata junto ao Sr. Dário Roveri,
de Jundiaí. Vale ressaltar que a fêmea 004,
também fora do Sr. Dário, e posteriormente do
 Sr. Murata. Matuto 2 originou descendentes famosos
ao longo de sua vida.

Dentre eles, destacam-se os curiós:
Astro ou Príncipe do Vale (Matuto 2 x 005), hoje em posse
do Sr. Wada de São Paulo;
Fugitivo (Matuto 2 x 005), do  Joca.
São Bento (Matuto 2 x 029), pai dos curiós São Bento Filho e Talismã.
Popó (Matuto 2 x 056, esta também é filha do Matuto 2 com a fêmea 029),
 dos Srs. Domingos e Israel. Muralha ( Neto do Matuto 2 ).
Reizinho (Matuto 2 x 056).
Channel (Matuto 2 x 070a) do Sr. Luiz Fernando.
109 (Matuto 2 x 004) de Moacyr Lages.
Pantanal (Matuto 2 x Safira) do Moacyr
067 e 061 (Matuto 2 x 004) do Sr. Ismael.
Sangue Azul (Matuto 2 x 004)
Matuto004, do  Joca. Matuto056 do Joca Matuto070 do Joca.
004Filho e 056 Filho e Matuto 056, do Joca.
E entre as filhas do Matuto 2 temos, a 056 a 31751 a 35778
a 77063 e outras netas,  que produziram e produzem descendentes
de destaque e admiração.   As cruzas do Matuto 2 que mais se
destacaram, sem sombra de dúvidas foram oriundas das
fêmeas 004 e 056,31751 resultando em descendentes
diferenciados e muito apreciados. O curió Halley, do
Sr. Rivellino é neto do Matuto 2.
É filho do curió Matutinho com a fêmea Rabicó,
ambos de propriedade do Joca. Matuto 2 tinha
a peculiaridade de transmitir descendentes
com excelente voz, aveludada, timbre
excepcional ("voz de Matuto"), notas alongadas,
aprendizado, fibra e altíssima repetição.
Suas filhas também originam descendentes
com as mesmas características citadas.
Matuto 2, com certeza deixou muitas saudades,
falar nesse curió é sempre muito nostálgico.
 Felizmente, ainda existem muitos descendentes
que o tornam, indubitavelmente numa LENDA... Serginho Minami.

Fonte: criadourojoca.com.br

Guga do Sr Pedro



 fonte: "arquivos" grupo amigocurio-yahoo Nasceu no ano de 1996,
 no Criadouro do Sr. Valter, 
no Bairro da Freguesia do Ó, na cidade de São Paulo.
Filho do curió Poderoso e Dengosa, desde cedo o 
GUGA mostrou sua enorme capacidade de aprender
 o canto Praia Grande Super Clássico.foi treinado pelo 
Sr. Lee da cidade de São Paulo e, ainda pardo,
 no ano de 1997, foi transferido para o plantel 
do Sr. Pedro Camandona, na cidade de Osasco, 
onde se encontra até hoje.Continuou a receber 
instruções de canto e graças à habilidade de manejo 
e à dedicação do Sr. Pedro, desenvolveu todo seu potencial para repetição.

H
á vários anos o Sr. Pedro incorporou o Guga em sua criação, 
produzindo excelentes filhos que se destacam pela repetição 
e pela facilidade no aprendizado do Canto Praia Grande Super Clássico.
Desde então o Sr. Pedro tem se dedicado ao máximo na criação, 
para poder atender à todos que procuram por filhotes do Guga, 
tanto as fêmeas quanto os machos, disputados até com 
antecedência pelos amigos  e apreciadores de váriosEstados do Brasil. 

F
oi Campeão Paulista no ano de 2004 e Vice Campeão Brasileiro
 nos anos de 1999 e 2000, no Canto Praia Grande Super Clássico 
com Repetição.No ano de 2004, mais precisamente em 11/05/2004,
 no torneio da cidade de Mogi das Cruzes válido pelo Campeonato 
Brasileiro pela Federação Brasileira dos Criadores de Pássaros - FEBRAPS, 
reuniram-se em volta da estaca um grande número de expectadores 
que literalmente silenciaram-se para ouvir a apresentação do GUGA 
e este não deixou por menos e “presenteou”  à todos, fazendo  
a sua melhor apresentação “Em Torneio”, de toda sua vida.
No silêncio absoluto que ali reinava, diante do olhar de mais de 
150 pessoas (Graças a Deus eu estava lá), superou todas as 
expectativas criadas à seu respeito, deu apenas 2 cantadas, 
sendo a primeira cantada de 2 minutos e 43 segundos, de 
35 samaritás (ou 71 cantos) e uma segunda cantada 
um pouco menor de 2 minutos e 04 segundos,
 de 24 samaritás (ou 49 cantos).     
 Só se ouvia o murmúrio dos presentes dizendo “não pára mais?...
”não vai parar ?.     Esta apresentação ficou para a história porque, 
como todos sabem, o juiz não pode encerrar a apresentação 
enquanto o pássaro não terminar a  cantada, nisso
 as duas cantadas do GUGA chegaram à 4 minutos e 47 segundos, 
ultrapassando em 47 segundos o tempo de 4 minutos estipulados
 naquele dia pelo Juiz para cada curió .Após esta segunda cantada,
 quando o juiz gritou “Teeemmpo!!!” anunciando o término 
da apresentação, houve mais de 1 minuto de aplausos 
incessantes dos presentes, que se olhavam e exclamavam “Que loucura!!”

N
o torneio do ano anterior, exatamente aos 12/10/2003, 
na mesma cidade de Mogi das Cruzes, durante a sua 
apresentação deu uma cantada de 2 minutos e meio,
 de 30 samaritás (ou 61 cantos), sendo esta, 
a sua segunda melhor apresentação “Em Torneio”.
Estas apresentações em torneios estão gravadas e 
ficaram registradas para a História.Quando eu digo
 “Em Torneio” é porque, graças às visitas que 
faço frequentemente ao Sr. Pedro em sua residência, 
pude presenciar incontáveis cantadas do GUGA 
com mais de 3 minutos de duração.      É emoção que vou lembrar 
para o resto de minha vida...  
O Sr. Pedro continua criando com o curió GUGA, 
que continua produzindo excelentes filhos e muito 
procurado.Esta é apenas uma homenagem simples que faço, 
em primeiro lugar à pessoa do Sr. Pedro, a quem 
muito estimo, e em segundo lugar ao curió GUGA que, 
pela alegria que já me proporcionou, e à todos, 
merece este registro para não passar para história
 apenas como um curió conhecido na sua região.
Os curiozeiros do Brasil merecem conhecer um 
pouco da história do GUGA, o único e verdadeiro GUGA!    
Escrito por Geraldo Ribeiro dos SantosAutorizado por Pedro 
Sebastião Camandona - Tel. (11) 3681-1482Em 29/04/2007

Gaiola Preta

Grande Raçador

.Filho de curió mateiro com a fêmea de nome Santista ,
nasceu em 1976 , na cidade de Botucatú-SP- na rua João
Passos , em um viveiro , na casa do Sr. Agenor.
Ganhou este nome em função de que seu pai vivia
 em uma gaiola preta , e por isto colocaram este
nome no seu primeiro filhote.
. Gaiola Preta faz parte de um seleto grupo de curiós
que fizeram história e deixaram sua genética
espalhada nos últimos 30 anos , onde fazem parte
 desta galeria , além do Gaiola Preta :
. Soberano
. Maravilha
. Miracatu
. Xodó
. Mirante
. Xamego
Sendo que o Gaiola Preta é o único vivo desta lista.

Considerado um dos maiores “ raçadores “ de todos
os tempos , possui a fantástica capacidade de passar suas
caracteristicas genéticas aos filhos.

Por mais de 20 anos o Gaiola Preta pertenceu ao Sr. Hermínio
de Botucatú. Nunca se destacou em torneios porque seu
proprietário não se interessava em participar .

. Sr. Herminio costumava empresta-lo para amigos criarem ,
 e um destes era o Dr. Antonio Seconha , de Botucatú ,
o qual com a fêmea de nome Esperança tirou vários
filhotes dele , entre eles :
. Amanhecer ; Entardecer e Estrela da Serra ,
sendo que este ultimo pertence hoje ao Sr Antonio Pereira ,
de Botucatu.

Inclusive em uma das vezes que foi emprestado ,
ficou no meio de canários da terra.

Na plenitude da forma , passava 30 cantos. Hoje , já com 27 anos ,
passa 10 cantos.

Gaiola Preta pôde gerar filhos conhecidos , entre eles :
. Tilim – curíó de +- 20 anos que hoje pertence ao Sr. Jair de Marília

. Matuto – Considerado o mais refinado – Filho do Gaiola Preta
com sua própria mãe ( Santista ). Por mais de 12 anos Matuto
foi propriedade do Sr. Odair de Jundiai , onde gerou mais de
uma dezena de filhotes que passavam muitos samaritás :
Limoeiro , Timoneiro , Goiano , Albatróz , Navegante , Resplendor .
.Matuto hoje pertence ao Sr. Lua , de S.Paulo , que ainda
 esta criando com ele.

. Caxingui – Esta em Rio Claro ou Piracicaba
. Bethoven – Esta em Minas
. Pavaroti – Hoje esta em Jaú

. Durante seus 22 anos com Sr. Hemínio , este recebeu
inúmeras propostas de compra , porém nunca se interessou
em vender. Há 4 anos atráz , o Sr. Luiz Negrisoli
 ( paulista que reside em Rio Branco-AC ) já estava
 pesquisando sua raça e procurando descendentes dele ,
 contatou o Sr.Hemínio sobre a possibilidade da venda.
Como o Sr. Hemínio estava bastante ocupado com seus
afazeres profissionais e vendo que o Sr. Luiz se interessava
 por ele para poder manter sua genética viva , depois de pensar
 ( juntamente com a esposa ) concordou em vende-lo.

O Sr. Luiz hoje possui 3 filhos dele . Um deles não repete e não
canta bem , porém já tirou filhotes repetidores e de bom canto.
O Sr. Luiz esta tentando repetir suas cruzas para chegar o mais
 próximo possível do pai. Inclusive na data de hoje ( 02/11/03 )
ele possui 4 fêmeas chacando , cruzadas com o Gaiola Preta.
Provavelmente em breve teremos novos filhotes deste maravilhoso
 pássaro. O Sr. Luiz esta também trabalhando para difundir a
modalidade de canto na região dele ( Rio Branco – AC )
 pois alí se pratica muito o “curió de presa “.

Depois que estava com Sr. Luiz , Gaiola Preta sofreu um acidente ,
quando foi atacado por um rato e teve seus dedos roidos ,
que depois tiveram de amputar. As penas do lado
que foi atacado não ficaram mais bonitas).

Escrito por Paulo Schiavon -colaborou-Sr. Luiz Negrisoli
em 8/11/2003

A Morte do Gaiola Preta

Missão cumprida

A Morte de Gaiola Preta

Coroando seu periodo de vida, ate mesmo na morte este passaro se
portou fora de série e sensacional.
Dia 22/10, sabado, galou uma femea, filha de Miragem e Safira, as 06:00 da
manhã, onze horas ainda o vi cantando na prateleira das femeas e ao meio
dia quando fui fechar o quarto para o almoço, constatei que o mesmo havia
morrido.
Deixou quatro femeas galadas com nove ovos cheios. Hoje (05/11) ja
nasceram seis filhotes, faltando nascer tres ovos da ultima femea.

Apesar do ocorrido, me sinto feliz e satisfeito por ter sido proprietário
deste extraordinario CURIÓ. Através dele o Norte (Acre e Para) ficou
conhecido no meio dos criadores de curiós de canto praia. Todos os anos
tiramos filhotes classicos e repetidores. Em Belem, em parceria, o seu
filho GP-20, faz sucesso com varios filhotes encartados e repetidores.
Aqui temos o GP-01 (filho de mateira) que transmite a raça para mais de
50% de seus filhotes.

Tenho no plantel oito filhas e tres filhos (netas e netos) e
cuidadosamente farei os cruzamentos para que seja alcançado/refinado esta
genetica que tanto alegrou a todos os passarinheiros.
Gostaria de deixar registrado o meu agradecimento ao Sr. Herminio Nilson,
ex proprietario, por ter me possibilitado este convivio com o Gaiola e a
todos criadores que preservam esta grande raça, especialmente aos
criadores de Botucatu onde nasceu o maior raçador do Brasil.

Um abraço do amigo e muito obrigado,
Luiz Carlos Negrisoli

Escrito por Luiz Carlos Negrisoli, em 7/11/2005


Ref.: http://criatoriobarretos.weebly.com/histoacuterias.html
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