quinta-feira, 9 de junho de 2011

CRIAR OU NÃO CRIAR:

CRIAR OU NÃO CRIAR:
Uma questão complexa
Escrito por: Maria Christina Napolitano

Criar pássaros “em cativeiro” é legal ou ilegal,
ético ou antiético, certo ou errado?
Estas perguntas poderão ser formuladas e respondidas, simultaneamente, por todos os criadores de pássaros em cativeiro, bem como por todos aqueles que apóiam ou criticam esta atividade.
Para obter respostas justas a estas perguntas, é preciso verificar em que escalas de tempo e de espaço estamos nos colocando. É necessário, também, indagar, não os motivos, mas os resultados que iremos obter em determinadas escalas temporais e espaciais.
É claro que, por vezes, estaremos posicionados diante de situações-limite ou de casos específicos, que nos levariam à necessidade de discussões mais profundas sobre este assunto.
Não é este, porém, o momento e nem é este o espaço próprios para tais discussões.
Queremos, aqui, simplesmente, abordar a criação de certos pássaros em regime doméstico por ornitófilos que amam estes animais, dedicam-se à sua procriação, apreciam a proximidade dos mesmos, tratam estes seres com respeito e, assim procedendo, contribuem para que não sejam extintos.
Questão de escalas
Atualmente, existem muitos grupos de criadores de pássaros, aficionados na criação de bicudos, canários-da-terra, curiós, coleiros, pintassilgos, azulões, sabiás, trinca-ferros e assim por diante.
O lema que foi concebido pelo ornitólogo Paulo Rui de Camargo: “criar para não extinguir”, por si só, parece ser, em princípio, um resultado positivo para não se criticar a criação destas aves, fora de seus habitats de origem - os ambientes silvestres - até porque, a maioria das aves criadas em gaiola já nasceram em cativeiro e, assim, têm condições de desenvolver suas propriedades características.
Mencionaremos um exemplo prático para esta questão de escalas, no espaço e no tempo, para se obter uma visão ampliada e esclarecedora sobre esta discussão polêmica.
No início do século XVIII, o notável ornitólogo Alexander Wilson observou um bando de pombas silvestres migratórias obscurecendo o céu por mais de quatro horas. Estimou que este bando compunha-se de algumas dezenas de milhões de aves e que teria cerca de 386 km de comprimento e 1,6 km de largura.
Por volta de 1914, a pomba silvestre norte-americana havia desaparecido para sempre! Como pode ocorrer que uma espécie tão abundante na América do Norte tenha se extinguido em tão poucas décadas?
Resposta: os seres humanos. As razões principais da extinção desta espécie foram a caça comercial, sem controle e bem assim a perda de habitat e reservas de alimentos, na medida em que a vegetação nativa ia sendo eliminada, para dar lugar a fazendas, plantações e povoados.
As pombas silvestres eram agradáveis ao paladar; com suas plumas faziam-se boas almofadas e travesseiros, além de serem muito utilizadas como fertilizantes. Eram mortas com facilidade, porque voavam  em bandos gigantescos e faziam ninhos em colônias longas e estreitas. As pessoas capturavam a pomba silvestre viva, fechavam seus olhos costurando-lhe as pálpebras e a colocavam em um lugar elevado para servir de chamariz. De imediato, o bando de pombas curiosas aterrissava junto a este ponto. Em seguida, as
pombas eram capturadas em redes, que podiam conter cerca de 1000 aves, que eram mortas.
Em princípios de 1858, a caça em massa das pombas silvestres tornou-se um grande negócio.
Utilizavam-se escopetas, fogo, emboscadas, artilharia e até dinamite. Também eram asfixiadas, queimando-se o pasto ou se utilizando enxofre, abaixo de seus lugares de repouso. As aves também eram utilizadas como alvos, em práticas de tiro.
Em 1878, um caçador profissional de pombas silvestres ganhou 60.000 dólares, matando 3 milhões de aves, em seu território de nidificação, perto de Petoskey, no Estado do Michigan.
Em princípio da década de 1880, a caça comercial terminou, mesmo porque só haviam restado alguns milhares de aves. A esta altura, a recuperação da espécie tornou-se impossível, uma vez que estas aves só punham um ovo por ninho. Muitas das pombas sobreviventes morreram de enfermidades infecciosas e devido a fortes tormentas, quando de sua migração anual de outono, para a América Central e do Sul.
Em 1896, a última grande colônia reprodutiva, de umas 250.000 aves, localizou-se perto de Bowling Green Ohio, não longe de Mammoth Cave. Os caçadores foram notificados por telégrafo e todas, exceto umas 5.000 aves, que escaparam, foram mortas. Em Ohio, em março de 1900, desapareceu a última ave conhecida desta espécie em estado silvestre, uma fêmea chamada Martha, que morreu no Zoológico de Cincinnati, em 1914. Seu corpo dissecado encontra-se em exibição no Museu Nacional de História Natural, em Washington.
Com relação àquelas aves brasileiras, acima mencionadas, bicudos, canários-da-terra, pintassilgos, curiós, sabiás, coleiros, cardeais, azulões, trinca-ferros - que não vivem, exatamente, em bandos, como as extintas pombas norte-americanas - vem acontecendo, em uma outra escala, algo parecido, em termos de extinção. Embora estas aves da fauna brasileira não estejam sendo propriamente mortas ou massacradas, estão escasseando sem que, nem mesmo as Organizações Protetoras dos Animais e da Vida Silvestre, sem
que os Governos, Federal ou Estaduais, as instituições e órgãos ambientais consigam evitar a extinção.
Os motivos não são poucos, entre eles, degradação ambiental, perda do habitat natural e dos alimentos necessários, uso indiscriminado de defensivos agrícolas, caça predatória e assim por diante.
No entanto, é a exata colocação de escala, em que tal extinção vem ocorrendo, que se torna a questão mais preocupante: estes exemplares da fauna vêm sendo capturados paulatina, furtiva e desapercebidamente,sobretudo por caçadores clandestinos e por pessoas de baixa renda que visam, com a venda esparsa e indiscriminada destes animais, uma complementação de seus ganhos.
Ou seja, estas pessoas estão praticando, em outra escala, o mesmo extermínio das aves norteamericanas.
Embora estas aves canoras brasileiras, capturadas para o comércio, não estejam, exatamente,sendo mortas nem sacrificadas, porque, felizmente, o que atrai nestas espécies é a beleza de seu canto e de sua plumagem, elas poderão ser levadas à extinção, se não forem criadas em gaiolas por ornitófilos conscientes.
Muitos biólogos chegam a ponto de considerar que a acelerada e epidêmica extinção planetária é ainda mais grave que a diminuição da camada de ozônio na atmosfera e o aquecimento global, pois o que está ocorrendo é irreversível e está acontecendo em tempo rápido.
Concordâncias e discordâncias
Cabe dizer que muitos criadores não concordam com a palavra “cativeiro”, pois ela poderia sugerir e dar a conotação de “maus tratos”.
Na verdade, esta expressão acabou sendo consagrada, com esta conotação errônea. O melhor seria empregar a terminologia criação de pássaros em regime de domesticidade ou em“condições” domésticas, expressões estas que se aproximam da nomenclatura adotada pela “Convenção sobre a Diversidade Biológica” (de 1992), assinada durante a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada na cidade do Rio de Janeiro, cujo texto foi aprovado pelo Decreto Legislativo brasileiro, nº 2, de 03 de fevereiro de 1994.
O artigo 2º (sobre “Utilização de Termos”) estabelece que “condições in situ”, no caso de
espécies domesticadas ou cultivadas, significa que existem condições para desenvolvimento de suas propriedades características (em termos de proteção dos recursos genéticos), nestes ambientes domésticos.
Aliás, é exatamente isto que os criadores de passarinhos vêm fazendo há muitos anos: propiciando o aprimoramento genético das populações de aves de gaiola. No mesmo sentido, a Convenção da Biodiversidade esclarece que “conservação ex situ” significa a conservação de componentes da diversidade biológica fora de seus habitats naturais, o que nos leva a reconhecer a possibilidade de criação de espécies de aves silvestres em regime de domesticidade
Assim sendo, os criadores de pássaros em regime doméstico não deveriam ser criticados pelos diferentes segmentos sociais. E tampouco não poderão ser penalizados pelos órgãos competentes (seja em âmbito administrativo, seja em âmbito criminal), na medida em que estiverem enquadrados dentro dos parâmetros legais.
Da mesma forma, os criadores de pássaros, por não imprimirem maus tratos a estes animais*, e também por se adequarem às normatizações regulamentares (leis, portarias, instruções normativas), estarão isentos de sanções previstas pelos órgãos fiscalizadores ambientais. A par disso, aqueles que criam e comercializam os produtos de seus aviários, deverão obedecer às exigências e restrições regulamentadoras impostas pelos órgãos fiscalizadores ambientais
É louvável que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis – IBAMA estabeleça regras para proteção da fauna; mas é lamentável observar que este órgão venha trazer embaraços para aqueles que pretendem criar aves em regime de domesticidade.
Lembre-se que a Constituição Brasileira, de 1.998, de maneira inovadora, veio recepcionar a preocupação do legislador ordinário ao consagrar como dever do Poder Público e da coletividade a proteção da fauna e da flora brasileira (art. 225, § 1º, inciso VII da CF), em sede constitucional.
Concluindo, somos de opinião que os criadores de aves estão, à sua maneira, em escala local, contribuindo para a proteção de uma parte da fauna brasileira e da biodiversidade da Terra. De igual modo, estão contribuindo para equilibrar, de certa forma, a diminuição gradativa e séria dos recursos faunísticos, possibilitando, através de suas práticas de criação adequadas, que tais pássaros possam ser reconduzidos, futuramente, para o conhecimento das próximas gerações.
Talvez, os planejadores ambientais e os cientistas de amanhã venham a descobrir nestas aves canoras, além de sua beleza estética e recreativa, outras importâncias: econômica, médica, científica, ecológica e cultural.
De qualquer forma, mesmo em termos éticos, seria incorreto criticar os criadores destas aves, já que eles, com suas técnicas adequadas de manejo, estão evitando que se acelere ou que ocorra a extinção destas espécies canoras.
O ideal seria, além de salvar a biodiversidade, proteger-se os ecossistemas em sua totalidade, pois se reconhece que salvar a(s) vida(s) silvestre(s) é também salvar o local onde elas vivem.
Fica aqui uma reflexão e um apelo para aqueles (autoridades governamentais, ONG’s, comunidades, instituições em geral, indivíduos) a quem seja possível proteger os habitats destas espécies, que façam o seu  papel, cooperando e se empenhando, na medida do possível, em pequena, média ou larga escala, para quenão se acelere a extinção destes nichos ecológicos naturais.
* Vide Lei Federal n.9.605, de 12/02/1998, a chamada Lei de Crimes Ambientais

terça-feira, 17 de maio de 2011

ÁCAROS

ÁCAROS

Ácaros da traquéia. 

Os ácaros existem no meio ambiente, nas poeiras, nos detritos, um pouco por todo o lado, aliás é destes que eles se alimentam.
Quando as aves por qualquer motivo se cruzam com estes bichinhos, as coisas complicam-se.
O Sternostoma tracheacolum ( Ácaro da Asma–Fole-de-Canário ), Cytodites Nudus ( Ácaro dos Sacos Aéreos das Aves ), são só dois dos muitos, outros responsáveis por muitas dores de cabeça e desgostos de criadores e amadores que criam aves de gaiola ou ornamentais.
Primeiro instalam-se na boca afectando as vias aéreas. Nesta altura a ave sente-se incomodada e esfrega o bico nos poleiros e grades com vista a libertar-se destes, deixa de cantar, mas a ave come regularmente e está desperta.
Com o tempo os ácaros migram para a traqueia, o que torna a situação mais grave. A ave começa a ter irritação na traqueia e narinas manifestando um mau estar permanente por dificuldades respiratórias, dorme embolada (forma de bola) e respira com alguma dificuldade e tosse, passa a comer menos que o normal e as sua fezes começam a ser mais líquidas e esbranquiçadas.
Numa situação já muito grave os ácaros atingem os pulmões da ave contaminando todo o aparelho respiratório. Situação em que se pode já ouvir um ruído tipo assobio constante, durante o período noturno este ruído aumenta. A ave respira com muita dificuldade e mantém o bico aberto e espirra, esfrega a zona da traqueia e parte inferior do bico nos poleiros podendo mesmo provocar pequenas peladas (falta de penas) na zona descrita. A ave alimenta-se com muita dificuldade o que provoca a debilidade da mesma, as suas defesas caem o que a torna mais débil e frágil, facilitando o aparecimento de outras doenças. Como consequência da sua debilidade fica sujeita a apanhar novas bactérias e outros fungos. Estes problemas contribuem para o agravamento do seu estado de saúde e acaba com uma morte em agonia.
Como prevenir:
Devemos manter as aves longe de correntes de ar e vento, evitar o contacto com outro tipo de aves (galinhas, pombos, aves silvestres, aves da rua), evitar as poeiras no interior do local onde mantemos as aves (em vez de varrer o chão será melhor limpa-lo com um pano úmido), evitar sobre povoamento dos viveiros, manter o local bem arejado, limpar e desinfectar os viveiros com alguma regularidade, desinfectar os ninhos e viveiros depois de cada criação (substituir o forro dos ninhos bem como toda a matéria de construção), antes do início das criações usar anti-ácaros em pó ou outro para prevenir o seu aparecimento, sempre que possível utilizar comedouros fechados de modo a que as aves não defequem em cima das sementes( assim evitamos o alastramento da doenças) , soprar/limpar as sementes dos comedouros de modo a não acumular pó ou restos muito pequeninos, sempre que adquirir uma ave nova faça-lhe uma quarentena antes de a juntar ao seu plantel, comprar sementes o mais limpas possível e por fim, estar atento aos primeiros sinais (isso poderá fazer a diferença entre a vida ou morte da(s) ave(s)).
Tratamento:
Atenção.Os ácaros provocam outras infecções em todo o sistema respiratório, que por consequência levam a debilidade de outros  órgãos.
Devemos ler sempre as indicações e dosagem dos produtos antes de utilizar nos tratamentos, muitos destes produtos são tóxicos e quando mal utilizados podem esterilizar as aves ou mesmo matar.
Separar as aves infectadas.
Avaliar convenientemente o estado em que se encontra a ave ou aves (podendo recorrer a ajuda de um veterinário ou criador mais experiente) muito importante este passo.
Deve começar a dar logo de imediato um poli-vitamínio ( conjunto de várias vitaminas essenciais) uma boa escolha é a qualidade e diversidade nas vitaminas essenciais, para ajudar a ave a combater a falta de apetite e consequente fraqueza, estas ponderão ser ministradas na água ou nas sementes/papa.
Começar o tratamento a mais rápido que puder (não deixar progredir os ácaros), retirar nesta altura o gritez. O gritez contém substancias que dificultam o tratamento (minerais e carvão vegetal), usar uma mistura de semente mais rica e energéticas. Recorrer ao uso de  sementes cozidas ou  germinadas(ricas em ferro).
Durante o período de tratamento não se deve dar banho nas aves doentes.
Há produtos que utilizam as penas como meio de propagação do mesmo (ácaros externos)Arranjar um produto que contenha na sua composição “ivermectina”.
Produto recomendado por vários criadores
a “ivermectina” é de uso exclusivo para aves. Usado no combate a vários tipos de ácaros, vermes carídeos e nemetódeos gastritestinais é também muito eficaz no combate do piolho vermelho.No mercado das pet shops, veterinário e farmácias podemos encontrar alguns remédios/medicamentos para debelar este tipo de ácaros e suas consequenciais.
Das muitas coisas que li e consultei na net e não só os que vou descrever são os mais falados (fórum) bem como paginas onde as doenças das aves são abordadas.O “ ALLAX” da Jofadel, frasco de 5 ml é uma boa aposta. Pelas informações que li do produto pareceu-me bom. Atenção que eu nunca experimentei o “Allax” , estou a basear-me só no que li.Depois temos o “PULMOSAN” da Bogena, frasco de 10 ml, recomendado em muitos sites e forums para problemas de ácaros e sistema respiratório. Este, eu já experimentei e só tenho a reconhecer que é bom. Contudo tem um contra o seu preço.No Sitio do Curio, uma vez ao ano, apos  a muda,usa-se o Ivomec-Pour-On,como prevenção. Ao  indagarmos os preços devemos pensar quanto vale um bom pássaro ou o nosso pássaro preferido, para os criadores será mais fácil a sua compra, pois o produto poderá salvar muitas aves.
Logo o seu preço vale a pena.Devemos ter cuidado na  aplicação devido a ser um produto tóxico e forte.
Também temos o “FLORAMUCIL” da FLORA, produto francês que não é para combater os ácaros, mas sim para restaurar as capacidades respiratórias da ave, utilizando só um complemento de um antibiótico respiratório. Solução de carboxymethylcysteine e de essências vegetais aromatizadas.
A Orniex têm o “CORIZPEX” que é indicado para o controle de infecções respiratórias, gastro-intestinais e outros processos infecciosos das aves.
Como conclusão deste artigo, posso afirmar que haverá muitos outros produtos de outras marcas no mercado, uns melhores outros piores, o objectivo não é comparar produtos ou medicamentos mas sim tentar ajudar as pessoas com este tipo especifico de problema.
Este artigo têm como apoio literatura e imagens recolhidos na net.
Fonte: http://www.sitiodocurio.com.br/

terça-feira, 10 de maio de 2011

Ácaro knemidocoptes

Ácaro knemidocoptes

Causa sarna de bicos, penas, e pés.Vive sobre e sob a pele da ave, em galerias, promovendo coceira. Os ácaros penetram na pele do pássaro levantando-a. Com a evolução da doença a pele cai dando lugar a crostas esbranquiçadas, podendo, ainda criar feridas, pois o pássaro coça com muita freqüência a área atingida.
A contaminação por este ácaro é multifatorial, sendo que as principais são: umidade ambiental baixa, hipovitaminose A (deficiência de vitamina A) , deficiências nutricionais. O ácaro após infectar uma ave, pode ficar até dois anos, em forma latente (dormente), sem levar ao quadro clínico da doença. Causam lesões queretinizadas proliferativas (crostas) ao redor do bico, anus, pernas e pés.
Como profilaxia (prevenção): fazer quarentena e tratamento preventivo das aves,


Sintomas: O pássaro passa a se coçar seguidamente ficando irrequieto na gaiola. Com a evolução do quadro podemos observar escamações de peleao redor do bico, anus, pernas e pés. Há casos em que as lesões chegam a causar deformações no bico e nas unhas

Tratamento: Pegue a ave, abra a asa e pulverize com Piolhaves. Nas feridas empregar uma pomada a base de enxofre.

Prevenção:
4 ou 5 gotas de vinagre na água do banho ajudam a manter os parasitas longe. Pulverizações quinzenais com o produto Plumas Kleen (não borrifar sobre qualquer vasilhame usado na alimentação) mantém os piolhos e outros parasitas longe dos pássaros, funcionando, ainda como repelente de insetos.
Cuidados com a higiene de gaiolas acessórios e ambiente, correção alimentar, ambiente de criação de aves deve ser bem ventilado e arejado, mas sem corrente de vento.

ACARÍASE RESPIRATÓRIA

ACARÍASE RESPIRATÓRIA

Causas: Ataque do ácaro Stermostoma tracheaculum, nas vias respiratórias. A transmissão normalmente se dá nas exposições, torneios e na introdução de novas aves no criatório. Pode ser transmitida por pássaros livres que tenham acesso ao criatório. É comum a aproximação de pardais quando as gaiolas estão fora para treinamento ou banhos de sol.
Sintomas: Respiração penosa, curta, com o pássaro abrindo e fechando o bico constantemente. O pássaro passa a se alimentar menos e emagrece.
Tratamento: Isolar imediatamente o pássaro apresentando esses sintomas. Ministrar G-Trox ou Ivomec pour-on em todo o plantel em duas doses com intervalo de 15 dias. Desinfetar todo o criatório, preferencialmente pintando as paredes com cal virgem. Aplicar Front-Line Spray na dose de 2 gotas no dorso das aves, repetindo a dose 7 dias e 15 dias após a primeira dose, apresenta bom resultado..
Prevenção:
Além da higiene, 4 ou 5 gotas de vinagre na água do banho ajudam a manter os parasitas longe. Pulverizações quinzenais com o produto Plumas Kleen (não borrifar sobre qualquer vasilhame usado na alimentação) mantém os piolhos e outros parasitas longe dos pássaros, funcionando, ainda como repelente de insetos. Evitar expor os pássaros a riscos de contágio. Colocar em quarentena todo o pássaro que participar de uma exposição ou torneio.

ÁCAROS DAS PENAS

ÁCAROS DAS PENAS

Causas: Parasita Syrongophilus bicectinata.
Em ambiente natural é comum a presença de alguns piolhos brancos/amarelados, que, normalmente não são visíveis, sendo residentes naturais, que são até benéficos para os pássaros, pois removem células mortas das penas e pele e até determinadas bactérias. Quando a higiene é relaxada no criatório, o acumulo de sujeira e de fezes formam o ambiente propício para o desenvolvimento de uma superpopulação de parasitas que passam a incomodar a ave. Há casos, inclusive de fêmeas que abandonam o choco por se sentirem incomodadas, embora esses piolhos não se alimentem do sangue dos pássaros. As reinfestações podem acontecer a qualquer momento. Pardais e outros pássaros contribuem para o ressurgimento de novos focos.

Sintomas: O pássaro passa a se coçar seguidamente ficando irrequieto na gaiola. As cerdas ficam com aspecto "roído", quebradas, imperfeitas e sem brilho. Dependendo da quantidade de ácaros, podem comprometer o vôo. Para verificar se a ave está sendo atacada por ácaros, pegue-a e observe com a sua asa aberta contra a luz.

Tratamento: Pegue a ave, abra a asa e pulverize com Front-line Spray. Há criadores que pulverizam com o inseticida SBP, o que não recomendamos por não termos vivido a experiência. Produtos à base de Ivermectina não costumam apresentar bom resultado.


Prevenção:
Além da higiene, 4 ou 5 gotas de vinagre na água do banho ajudam a manter os parasitas longe. Pulverizações quinzenais com o produto Plumas Kleen (não borrifar sobre qualquer vasilhame usado na alimentação) mantém os piolhos e outros parasitas longe dos pássaros, funcionando, ainda como repelente de insetos.

ÁCAROS VERMELHOS

ÁCAROS VERMELHOS
Causas: Parasita Dermanysus gallinae. Estes parasitas causam grandes problemas na reprodução. Chamados piolhos vermelhos por serem hematófagos e apresentarem côr vermelha quando cheios de sangue. São comumente encontrados em pombos e galinhas podem ter sua presença despercebida por um longo período no criatório. É parasita noturno, se protegendo e reproduzindo em frestas, rachaduras e vãos, durante o dia. Seu ciclo de vida pode ser completado em uma semana. Em criadouros pode permanecer por 6 meses, após a retirada das ave. A transmissão do problema se dá através de objetos "contaminados" como: gaiolas, comedouros, capas de gaiolas, outros acessórios e pelo próprio trânsito de pessoas de um criadouro a outro.
A ave não dorme direito, se estressando e perdendo nutrientes para o parasita. Podem causar: diminuição da eficiência reprodutiva nos machos, diminuição da postura nas fêmeas, diminuição da velocidade de crescimento dos filhotes, fraqueza, letargia, e diminuição de apetite.

Sintomas: Estes ácaros, durante o dia se escondem nas ranhuras dos poleiros, molas das portas e buracos na parede ou teto. Durante o dia, principalmente nos banhos de sol, não são observados e os pássaros ficam tranqüilos. Ataca as aves á noite. Durante a noite os pássaros ficam agitados e não param de se bicar tentando se livrar dos parasitas.
Tratamento: Pegue a ave, abra a asa e pulverize com Front-line Spray . Há criadores que pulverizam com o inseticida SBP, o que não recomendamos por não termos vivido a experiência. Tratar com G-TROX ou aplicar Ivomec Pour-on na dose de 1 gota no dorso das aves apresenta bom resultado. Desinfetar o criatório.

Prevenção:
Além da higiene, 4 ou 5 gotas de vinagre na água do banho ajudam a manter os parasitas longe. Pulverizações quinzenais com o produto Plumas Kleen (não borrifar sobre qualquer vasilhame usado na alimentação) mantém os piolhos e outros parasitas longe dos pássaros, funcionando, ainda como repelente de insetos.