segunda-feira, 9 de maio de 2011

Colibacilose

Colibacilose
Causa:A colibacilose é uma doença causada pela Escherichia Coli. Esta bactéria com grande capacidade de desenvolver resistência aos antimicrobianos, tem se mostrado uma das maiores ameaças à avicultura de produção e à avicultura de gaiola.
Todas as aves são susceptíveis a colibacilose. A transmissão pode ser congênita, já na formação do ovo ou por via direta, de ave para ave. A água, fezes e alimentos podem ser contaminados e tornarem-se meios de disseminação. Mesmo pelo ar podem ser inaladas as bactérias, quando o ambiente está contaminado.


São vários sorotipos diferentes de Escherichia Coli, alguns típicos da flora intestinal dos nossos pássaros. Não há registro da presença de sorotipos patogênicos para o homem encontrados em aves, descaracterizando a doença como zoonose.
Embora ainda carente de estudos mais aprofundados, há a teoria de que essa bactéria se desenvolva em casos de pássaros atacados por micoplasmas, com o sistema imunológico comprometido. Seria, por assim dizer, uma conseqüência natural da micoplasmose.

Para a confirmação do diagnóstico é necessária a necropsia dos filhotes mortos, e, para o tratamento seguro a cultura de órgãos e o antibiograma. São comuns culturas de Escherichia Coli resistentes a vários princípios ativos.


Sintomas: O quadro clínico pode apresentar inflamação do abdomem, dos sacos aéreos cervicais e toráxicos e do oviduto. Normalmente, é possível observar manchas amareladas no interior do abdomem. Na necropsia se observa que o saco de gema, que deveria desaparecer completamente logo após o nascimento dos filhotes, ainda mantém resíduos que armazenam colônias de bactérias que vão se espalhando pela corrente sanguínea causando a falência orgânica e a morte dos filhotes na primeira semana de vida. A morte de filhotes nidícolas é o principal alerta para a doença.

Tratamento: A fosfomicina, presente no Monuril, de uso humano, tem se mostrado eficiente em mais de 90 % dos casos. A Tetraciclina, a Ciprofloxacina, a Enrofloxacina, a Amoxilina, a Ampicilina e a Norfloxacina têm se mostrado eficiente em menos de 50 % dos casos.
Prevenção: Boa alimentação e uso de pré-bióticos e pro-bióticos. Controle estratégico da Micoplasmose.

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