segunda-feira, 18 de julho de 2011

INSTALAÇÕES

INSTALAÇÕES

Deve-se edificar um criadouro preferencialmente com a frente voltada para o sol nascente.  A área a ser construída fica a critério do criador, tendo como detalhe importante  o espaço reservado para acomodações dos futuros filhotes que surgirão, produtos dos primeiros acasalamentos. Construir as prateleiras no sentido longitudinal afastadas das paredes com
capacidade para suportar o peso das gaiolas (podem ser fabricadas em madeira com auxilio de cantoneiras ou totalmente em ferro),  devendo estas serem padronizadas, tanto para as fêmeas como para os machos com a finalidade de coincidir os passadores no momento da cobertura.
O criadouro deve ser construído na forma retangular, com um corredor suficiente para livre acesso do tratador e da  
pessoa que terá a tarefa dos cruzamentos. No seu interior é de suma importância ter água potável encanada, com filtros, pias ou tanques que facilitem o tratamento, higiene das gaiolas e a administração de água filtrada ou mineral para banho e hidratação dos pássaros.
O local onde se desenvolverá o ciclo reprodutivo deverá ser muito claro e arejado com boa circulação de ar, evitando o vento canalizado, ou seja, vento direcionado aos pássaros que podem acarretar doenças respiratórias. A temperatura deve       
permanecer entre 25 a 33 graus centígrados e a umidade entre 50 e 60% para evitar a proliferação de fungos; sendo estes um dos segredos para se manter o bom ambiente do criatório. A boa produtividade está intimamente ligada à estes dois fatores. No caso de queda brusca na temperatura exterior, feche as janelas e procure utilizar filtro artificial para despoluir o ar do interior do criadouro. Pode-se, também, melhorar a luminosidade e a quantidade de horas úteis. Isso é importante
porque se sabe que o aumento da claridade poderá aumentar a produtividade e está intimamente ligado à libido das matrizes.
Outras exigências:
  • Saída para o ar quente na parte mais alta do ambiente;
  • Entrada de sol da manhã;
  • Piso de preferência de ardósia para isolar a umidade;
  • Sistema de vidros ou aberturas para circulação do ar e proteção contra entrada do vento frio;
  • Pode-se utilizar sistema de exaustores que aproveita a energia eólica;
  • Torneiras com filtros e pias próximas das gaiolas;
  • Medidor de temperatura e umidade;
  • Uso de telas contra entrada de insetos e roedores;
  • Todo cuidado com o ataque de fungos por causa da umidade excessiva;
  • Sistema de escoamento de água nas lavagens do piso.
O mais importante é planejar com detalhes os procedimentos que se irá adotar. Os curiós, como outros animais, apreciam uma rotina bem estabelecida. Horário do banho, da limpeza das gaiolas, composição da dieta e fornecimento de suplementação não devem ser alterados bruscamente. Principalmente a dieta deve ser objeto de planejamento. Formulação da mistura de sementes, fornecimento de extrusados, receita de farinhada, complementos de vitaminas e aminoácidos, tudo deve ser planejado para que não sofra seguidas variações bruscas. A microbiota intestinal se adapta aos alimentos regularmente ingeridos e uma brusca variação no cardápio causa seu desequilíbrio, podendo trazer serias conseqüências.
Fonte: http://www.criatoriopenapreta.com.br/

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