sexta-feira, 7 de junho de 2013

Alimentação de Pássaros – Quebrando Paradigmas

Alimentação de Pássaros – Quebrando Paradigmas
Rodrigo Barreto
Revista SICO 2006
Arquivo editado em 21/12/2006
Segundo dados do Sindicato Nacional da Indústria de Alimentação Animal, somente o setor de Pet Food, em especial com rações para cães e gatos, movimentou 1.562.400 toneladas no ano de 2005. Para 2006 a previsão é de um crescimento de cerca de 7 %, chegando a 1.672.300 toneladas. Apesar destes expressivos números, quem tem pelo menos 30 anos de idade lembra de que  forma, na sua infância, eram alimentados os cães e gatos. Restos de comida ou
preparados caseiros eram regra na alimentação destes animais, enquanto o uso de ração ainda era algo meio "fora de propósito". Hoje em dia estes animais são, via de regra, alimentados com ração balanceada comercial amplamente encontrada no comércio. A recomendação dos veterinários quanto à alimentação
correia de cães e gatos é insistente no uso de ração balanceada.
O que aconteceu neste período para uma mudança tão significativa? Apenas as ações de marketing dos grandes fabricantes foram responsáveis pela mudança de hábito dos consumidores? Não. A associação das necessidades dos consumidores, praticidade e economia, com a recomendação técnica dos veterinários, gerou esta mudança de perfil. Mas por que a recomendação técnica é
pelo uso de rações balanceadas? Deixando de lado uma série de vantagens adicionais e tratando apenas do aspecto mais significativo, podemos dizer que
não há melhor forma de suprir os animais com os nutrientes adequados para cada espécie e época de desenvolvimento. Com as constantes e volumosas pesquisas no setor, as exigências nutricionais destes animais já estão bem definidas, de forma que produtos de empresas de confiança podem de fato garantir a alimentação adequada para estes animais de companhia.
E quanto aos pássaros? Em que estágio estamos quanto à adequada alimentação? Podemos dizer que este setor não vai escapar desta importante tendência, porém ainda está vivendo esta transformação. Entre os aficionados por pássaros há uma maior resistência a uma mudança vista como "extrema" ou
"radical", que seria a troca das tradicionais misturas de sementes por ração balanceada. Já se ouviu quem dissesse que passarinho tem bico para
descascar e comer sementes, portanto esta é a alimentação adequada para eles, como acontece na natureza. Este raciocínio nos leva a traçar um paralelo e concluir que cães e gatos têm caninos para comer carne, portanto os Pet Shops ao invés de vender sacos de ração, deveriam disponibilizar gatos "SRD" para a alimentação "natural" de cães e camundongos para a nutrição adequada de
gatos.
Vantagens das rações balanceadas
Existe uma série de vantagens do uso de rações balanceadas frente às tradicionais misturas de sementes, não como uma opção a mais, mas sim como a base da alimentação dos pássaros. Vamos enumerar as principais:
1) O processo de formulação da ração permite que o produto apresente os níveis de garantia exatamente de acordo com as exigências nutricionais dos
pássaros. Desta forma a ração pode perfazer 100 % de sua alimentação, deixando a necessidade de suplementação apenas para situações especiais, como períodos de convalescença, reprodução e muda de penas.
2) Mesmo quando se tenta fazer uma boa composição através da mistura de diferentes tipos de sementes, enfrenta-se a questão da escolha pêlos pássaros
das sementes que mais lhes agradam, comprometendo a intenção do balanceamento. Na ração a composição é a mesma em cada grânulo ou partícula, o que proporciona uma alimentação uniforme.
3) Seu uso evita problemas nutricionais, como excesso de gordura e deficiência de vitaminas, minerais e aminoácidos, freqüentes nas dietas à base de sementes.
4) O processo de fabricação permite que a ração apresente cor, textura e aroma mais agradáveis a cada espécie de pássaro. O processo de extrusão
promove alterações favoráveis, como o aumento da digestibilidade dos nutrientes,
além de eliminar possíveis patógenos presentes nos ingredientes, pela ação de altas temperaturas.
5) Proporciona considerável economia, já que o consumo de ração é cerca de 30 a 40 % menor que o volume de sementes que seriam utilizadas, em função
das cascas e do desperdício de sementes pêlos pássaros.
6) Facilidade de manejo, pois não há necessidade da rotina diária de soprar as cascas das sementes. Deste modo a ração pode ser fornecida para vários
dias.
7) A ausência de agrotóxicos, normalmente presente nas sementes e eventualmente nas verduras, evita intoxicações e doenças pulmonares. Alguns
agrotóxicos podem não apresentar sintomas aparentes de intoxicação, porém podem até esterilizar os pássaros.
8) Os pássaros não são submetidos aos riscos que acontecem no uso de  alimentos frescos, como ovo cozido, que é rapidamente deteriorável, pondo em risco a saúde dos animais, em especial em períodos quentes.
Adaptação
Como qualquer outro animal submetido a uma mudança na dieta, há necessidade de um período de adaptação para a nova alimentação. Quanto mais novo o pássaro, maior a facilidade de adaptação. Pássaros habituados há muito tempo às  dietas a base de sementes poderão estranhar inicialmente o novo alimento, mas também podem ser adaptados. Pássaros nascidos em ambientes onde a dieta já é a ração, são alimentados pêlos pais desde o início com este alimento, sem necessidade, portanto, de adaptação.
Havendo necessidade de adaptação, deve-se proceder a mistura da ração com as sementes de costume, conforme a tabela:
1° ao 3° dia
¼ ração – ¾ sementes
4° ao 6° dia
½ ração – ½ sementes
7° ao 9° dia
¾ ração – ¼ sementes
A partir do 10° dia
Somente ração balanceada
A opinião de quem entende
Confira a seguir alguns importantes depoimentos do meio científico sobre a questão da alimentação de pássaros com rações balanceadas frente às dietas a base de sementes:
"Uma dieta balanceada deve permitir ao pássaro uma vida cheia e alegre. Uma dieta  desbalanceada pode ser a causa de muitas doenças e da morte prematura dos pássaros. Mesmo para pássaros comedores de sementes, alimentá-los apenas com elas não é apropriado. Mesmo quando diferentes tipos de sementes são fornecidas, as sementes não serão capazes de suprir todas as necessidades minerais e vitamínicas necessárias." (Basic Bird Nutrition -
Jennifer Prince DVM, Drs. Póster & Smith Veterinary Service Department - Wisconsin Veterinary Medical Associations.)
"Alimentos extrusados para pássaros, assim como rações para cães e gatos, são formuladas para garantir toda a nutrição que os pássaros precisam, de maneira prática. Impede que o pássaro escolha somente a sua semente favorita deixando de lado boa parte da nutrição necessária." (1997 by the National Cockatiel Society.)
"Sementes não contém nutrientes suficientes para manter um pássaro saudável ou prover nutrientes adequados para a reprodução. Sementes possuem baixas concentrações de cálcio e são também deficientes em proteínas, minerais e vitaminas.
Alimentar os pássaros apenas com sementes pode causar severas deficiências nutricionais e a morte prematura dos pássaros." (Understanding Pet Bird Nutrition - Gary D. Butcher, Veterinário de Aves e Richard M.D. Miles Nutricionista de Aves. Universidade da Flórida, Instituto de Alimentos e Ciências Agrárias, 1996.)
"Devido ao fato das cascas representarem de 18 a 69 % das sementes e serem removidas antes da deglutição, uma parte significativa das misturas de sementes são transformadas em lixo. Algumas ainda são muito gordurosas e promovem a obesidade. O processo de extrusão induz certas modificações químicas e físicas no alimento que são vantajosas. A alta temperatura destrói microorganismos potencialmente patógenos." (Nutrition of Caged Birds - Formulated Diets Versus Seed Mixtures for Psittacines. Comparative Nutrition Group, Departament of Animal Science, Michigan State University.)
"Rações para cães, mesmo sendo um alimento "não natural", é aceito pela maioria das pessoas e veterinários como a maneira correia de alimentar estes
animais. Da mesma forma, extrusados para pássaros podem ser vistos como uma maneira conveniente de alimentar os pássaros. Além dos benefícios nutricionais, os grânulos fazem menos sujeira (não contém cascas), são mais acessíveis (não
ficará comida escondida sob as cascas), seguras (não estragam quando são deixadas na tigela por mais tempo, como ocorre com os suplementos a base de
ovo por exemplo), menos desperdício (não é necessário jogar fora porções não
consumidas), menos trabalho (podem ser colocadas quantidades maiores na tigela em relação às sementes) e fáceis de serem deixadas em alimentadores
ou recipientes quando for sair de férias." (Feeding Canaries a Pellet Diet • Ginger Woinik Pacific American Singer Newsletter. Vol.5, no. 3, Julho de 1998.)
"Veterinários há muito tempo vem alertando sobre as doenças em aviários causadas por má nutrição. Pesquisas em nutrição de aves têm feito grandes avanços e, como resultado, fabricantes de comida para pássaros tem sido
capazes de formular variadas e nutritivas rações. As vantagens de um produto extrusado incluem a ausência de pó no alimento e a exclusão do risco de
contaminação por bactérias. Os extrusados são resultado de extensivas pesquisas e testes e são formulados para satisfazer todos as necessidades nutricionais dos
pássaros. Muitos criadores tem registrado aumento do sucesso reprodutivo após terem trocado a alimentação habitual pela ração extrusada. Uma vez que os
produtos tem validade de 1 a 2 anos você obtém sempre comida fresca da embalagem. Ao contrário de muitas sementes que são estocadas em pilhas que
ficam ali estragando por muitos anos." (Should you feed your quakers a pellet diet? – Thereza Jordan - Jordan Enterprises, 1997.)
Experiência
Há cerca de 15 anos a alcon produz rações balanceadas para pássaros, utilizadas por criadores profissionais. Muitos destes criadores substituíram há muitos anos as misturas de sementes por rações extrusadas, com ganhos significativos em qualidade nutricional e praticidade. Atestam eles que o uso continuado do produto melhora o potencial reprodutivo e o estado nutricional do pássaro,  aumentando sua resistência e diminuindo sobremaneira a incidência de doenças e a mortalidade, além de aumentar a vitalidade, a beleza das penas e o vigor do canto.
A quebra deste paradigma já é uma realidade. A evolução vem acontecendo naturalmente.
Rodrigo Barreto, eng. agrônomo e MBA em marketing pela FGV, é assessor técnico da Alcon.

Micotoxinas

Passeriformes (Sabiás, Trinca-ferros, Canários Bicudos, Curiós, Cole iras, etc)
Ana Roberta de Almeida
Médica Veterinária
Revista Pássaros 50
Micotoxinas
As micotoxinas săo produtos metabólicos de alguns fungos. Os alimentos contaminados por fun­gos podem conter micotoxinas. Os grăos, amendoim, girassol, comedouros (principalmente os de madeira), que facilitam a retençăo de umidade, sementes mal acon­dicionadas, ou seja, guardadas em ambientes sujos e/ou empoeirados e farinhadas de procedęncia duvi­dosa, constituem alguns dos ali­mentos sobre os quais esses bolo­res podem crescer. As micotoxinas săo indetectáveis pela visăo, olfato ou gosto. As micotoxinas clinica­mente importantes incluem aflatoxina, ocratoxina, desoxi­nivalenol, tricotecenos, oosporeína e citrinina. Os sinais clínicos săo freqüentem ente vagos e podem mimetizar outras doenças. Podem incluir depressăo, anorexia, hemor­ragia, poliúria, hematoquezia, le­sőes erosivas, paralisia, lesőes constritivas dos dedos e emplu­mamento deficiente. A sua ingestăo pode resultar em hepa­topatias ou nefropatias ou em uma imunossupressăo com sinais rela­cionados a uma falha nesses siste­mas de órgăos. Tem-se observado dermatite de contato no caso de uma exposiçăo ŕs toxinas de tricotecenos. O diagnóstico de micotoxicose se baseia no achado da toxina no alimento ou no con­teúdo gastrointestinal. O diagnós­tico é complicado pelo fato de que o alimento já possa ter sido consu­mido e năo se encontre mais dis­ponível para teste.
Politetrafluoroetileno ( Toxicose por Teflon)
Muito cuidado com pássaros que ficam na cozinha! Pode-se pro­duzir um gás tóxico quando se aque­cem superfícies năo aderentes. Essa toxicose é bastante comum nas aves de estimaçăo. As aves afetadas ge­ralmente colapsam subitamente, mas os sinais clínicos que podem ocorrer incluem depressăo, dispnéia, chiado, ataxia, fraque­za e ataques convulsivos. No exame postmortem, geralmente observam-se hemorragia e congestăo pulmonar. As aves geral­mente mor­rem antes que possa ser ad­ministrada uma terapia. Se houver sus­peita de uma exposiçăo a esse gás tóxico, proporcione ar fres­co a ave e leve imediatamente ŕ um Médico Veterinário.
Vitamina D
Cuidado com medicamentos polivitaminicos, usados de forma in­correta ou desnecessária! A toxicose por vitamina D pode resultar em hipercalcemia e mineralizaçăo renal, hepática, gástrica, intestinal, cardía­ca e dos vasos sangüíneos. As fontes de vitamina D incluem administra­çăo excessiva de vitamina por parte do proprietário, raçăo peletizada co­mercial suplementada com vitami­nas, causas iatrogęnicas e uma ingestăo de rodenticida com colecalciferol. A toxicose por vitami­na D3 é mais comum nos neonatos manualmente alimentados com uma fórmula caseira. Os sinais clínicos incluem letargia, anorexia, poliúria e diarréia. O diagnóstico se baseia na anamnese dietética, em uma pos­sível exposiçăo a um rodenticida, si­nais clínicos, níveis sangüineos de cálcio e na radiologia. Pode-se ob­servar radiograficamente uma nefrocalcinose. 
Evite a toxicose por vitami­na D relacionada ŕ nutriçăo atra­vés do oferecimento de uma raçăo formulada completa. Cuidado com raçőes utilizadas para mamíferos (căes, coelhos ou hamster), estas raçőes foram formuladas para es­tas espécies e jamais devem ser utilizadas na alimentaçăo dos pás­saros, pois as doses de vitaminas contidas nestas podem causar in­toxicaçőes ou danos futuros aos pássaros, caso ocorra algum des­tes sintomas em seus pássaros pro­cure assistęncia Médica Veteriná­ria, pois os primeiros socorros săo imprescindíveis
 
Dra. Ana Roberta e um bicudo recuperado após tratamento

Reprodutor Cinco Oitavos

Reprodutor Cinco Oitavos
 
Com uma boa dose de atençăo e utilizando-se de procedimentos simples, como a heteroze e complementariedade, criadores podem formar reprodutores de qualidade inquestionável.
 
Por Luiz Antonio Taddei de Freitas
Há algumas ediçőes atrás, nossa revista trouxe ao amigo leitor um trabalho acompanhado de um pequeno gráfico que instruía os criadores quanto aos procedimentos a serem adotados na formaçăo de um Reprodutor Homozigoto; reconhecido como aquele que apresenta pureza total na representaçăo de determinada linhagem.
Identificando que os cruzamentos consangüíneos năo săo muito bem aceitos por uma parcela dos criadores, apresentamos agora, uma outra alternativa: a formaçăo do Reprodutor 5/8 (Ieia-se: cinco-oitavos). Os estudos sobre a obtençăo e as vantagens de um Reprodutor e de um grupo de indivíduos com esse grau de sangue surgiram com os bovinos e os resultados altamente positivos săo confirmados pelos excelentes níveis atingidos pelo rebanho bovino nacional, que transformaram o Brasil num dos principais expor­tadores de carne do mundo.
Primeiras eleiçőes no início da seleçăo
Qual é a resposta mais rotineira quando fala­mos sobre os caracteres a se­rem selecionados?
Repetiçăo, canto, valentia, fibra, etc. So­mente o criador Paulo Rui Camargo (Săo Paulo­SP), deu outra resposta: saúde, fertilidade, qualidade de plumagem, longevidade, postura ...
Entăo vemos que os bons caracteres a selecionar num mesmo criatório săo muitos. Alguns săo aparentes e representam a bandeira do criador, mas uma boa linhagem deve contemplar muito mais que algumas poucas qualidades aparentes e passíveis de mensuraçăo.
Volto ŕ posiçăo do criador Paulo Rui Camar­go, endossando-a e com plementando-a com a seguinte informaçăo: "Todas as espécies selecionadas pelo homem, o item Saúde dos indivíduos postos ŕ reproduçăo devem ser inquestionáveis. Em seguida devem ser observados: longevidade, fertilidade, intervalo entre posturas; machos com facilidade na cópula e as qualidades maternas nas fęmeas”.
Acredito também que uma das qualidades Prioritárias a serem observadas e perseguidas na seleçăo seja a "Predisposiçăo ao aprendizado do canto". Para tanto, devem ser sumariamente eliminados da reproduçăo todos os machos que tenham cantos năo condizentes aos padrőes atualmente aceitáveis. As únicas e possíveis exceçőes seriam para machos que apresentem tantas outras qualidades que justifiquem o emprego do "Grego".
Certas qualidades passíveis de mediçăo, ou verificaçăo, tipo "Repetiçăo" ou "Mutaçăo" săo aparentemente mais fáceis de serem alcançadas e talvez fixadas, enquanto outras, como a fibra, cujos critérios de avaliaçăo subjetivos e individuais, tęm entendimentos vários, săo aparentemente mais difíceis e vejo que somente será possível, dentro em pouco tempo, se forem observadas e comparadas o Conjunto da linhagem e năo apenas um único indivíduo.
Daí a importância da formaçăo de linhagem própria ou que representa um conjunto ou grupo de criadores.
Transcrevo:
"Concordo em gęnero e grau que dois pontos săo fundamentais para o sucesso:
1- formar linhagens próprias, originárias de verdadeiros raçadores.
2- Analisar o conjunto da produçăo para ter um verdadeiro resultado do trabalho realizado. De nada adianta o criador se empolgar com um ou outro produto muito bom ou até excepcional, se o resultado da avaliaçăo, na média, foi um retrocesso.
Tenho dentro da minha perspectiva que na avaliaçăo de qualquer individuo sujeito ŕ seleçăo genética, existem 2 tipos de elementos:
1- mensuráveis; 2- subjetivos.
Tal qual o grande Mestre Paulo Rui, indica, săo de extrema importância os elementos relativos ŕ rusticidade, e ŕ aptidăo reprodutiva. Estes sim (da mesma forma que nos animais de produçăo industrial), săo mesuráveis. Podemos, portanto, saber quantos ovos uma fęmea botou, quantos estavam férteis, quantos filhotes nasceram, quantos foram efetiva­mente criados, quantas posturas a fęmea fez, se ela chocou ou năo, etc etc. etc. Dessa forma, pode-se traduzir em números e estatísticas, o desempenho de cada matriz. Também se pode medir, a quantidade de cantos de uma ave, o tempo de cada canto, etc. Estes elementos săo de um valor inestimável para ter um verdadeiro controle de qualidade da produçăo, sem o qual, parece impossível imaginar um avanço genético".
(Álvaro Blasina - Rio de Janeiro ­RJ.)
Considerando que o vemos comumente nos criatórios săo indivíduos de qualidade, um dos caminhos a seguir para a constituiçăo de um bom plantel é adotar uma seqüęncia de cruza­mentos específicos e formar um Reprodutor 5/8, e com ele formar o plantel com essas boas qualidades de apenas alguns indivíduos. A idéia é a obtençăo de um produto mais rústico, com características próprias, com alto grau de heterose, que consiga promover a uniăo das boas qualidades de duas raças distintas (Complemen­taridade) e o principal: que perpetue essas qualidades em seus descen­dentes, nas próximas geraçőes.
D e s t a c o:
1) Complementaridade (essa é a palavra chave): - A combinaçăo das qualidades desejáveis das duas raças ou linhagens.
2) Heterose:- Mantém-se um bom grau de heterose. (Vigor, resistęncia, etc.).
Seqüęncia de cruzamentos para a formaçăo do 5/8 (cinco oitavos)
·No gráfico, entendam como o pássaro preto representa macho e o branco a fęmea.
·0 ideal seria se os 2 pássaros brancos (a fęmea inicial e o branco que está ao lado e que só irá acasalar com a fęmea 3/4) sejam irmăos de ninho. Esse é o 5/8 perfeito.
·É bom que sejam irmăos de ninho ou próprios, e melhor se os dois machos (de excelente qualidade) tiverem as qualidades principais diferentes. Ex.: Um macho (o preto) é disposto e muito cantador e o outro macho (branco) é de muita fibra e regular na performance (pode ser também um cantador e outro repetidor).
·É mais fácil fazer com dois machos excelentes e uma fęmea também filha de outro macho de excelente qualidade.
Vejam que o Macho Inicial (preto), reproduz 2 vezes e o outro (branco) apenas 1 vez, na conclusăo do programa, porém será dele o 5 (do 5/8). Portanto de maior influęncia.
-Esse 5/8 foi o "pulo do gato" como o gado bovino e será com nossos pássaros.
o único grau de sangue que consegue (depois do puro) transmitir e fixar qualidades.
-Esse grau de sangue é o da Complementaridade.
-Esse programa năo invalida nem substitui aquele outro programa de formaçăo do Reprodutor Homozigoto; este visa ŕ pureza dos caracteres desejados. O 5/8 visa ŕ obtençăo de um produto de resultados, de alta performance.
-Se por um lado o Reprodutor Homozigoto é o puro, esse 5/8 consegue manter um excelente grau de Heterose o que lhe garante muito vigor. Testes em bovinos compro­varam ser esse grau de sangue o responsável pelo surgimento do "Boi Indus­trial", ou seja, o 5/8 é aquele rústico, com vigor, fertilidade, produtividade e principal­mente com grande perfor­mance.
"Deixe-me dizer uma coisa: vocę pode possuir um Doutorado em genética, mas se năo sabe como e o que selecionar vocę estará descartado. Deixe-me dizer mais uma coisa: poderíamos ambos começar a criar exatamente com os mesmos pombos. Vocę poderia utilizá-Ias um ano e eu poderia utílizá-Ios no próximo ano. O que poderia ser mais próximo do que exatamente a mesma origem? Mas vocę sabe de uma coisa? Poderíamos perfeitamente terminar, após algumas geraçőes, com resultados opostos no que diz respeito até mesmo ŕs características. Por quę? Por causa da seleçăo. Tudo é devido ŕ seleçăo. Em resumo, o fator importante, o segredo do mito, repousa em ser capaz de selecionar, esse é o verdadeiro segredo, mas somente uns poucos indivíduos seletos conseguem dominar tal habilidade." (Mauricio Jemal - criador e selecionador de pombos - México).
Revista passarinheiros & cia 33

Ornitologia.

Por Marcelo Oliveira
Ornitologia é o ramo da Biologia dedicado aos estudos das aves no que se refere à sua distribuição nos continentes e suas características peculiares, classificando-as em espécies, gêneros e famílias.
A ornitologia tem na observação direta uma rica fonte de informações, embora se prevaleça também de técnicas e instrumentos modernos, como o anilhamento de aves, radar e radiotelemetria, além de contribuições feitas por amadores.
Um dos pioneiros nesta ciência foi Aristóteles ao escrever sobre a história dos animais, obra que foi continuada séculos depois por Plínio, o Velho. Como essa, muitas outras obras da Idade Média e Início da Era Moderna registram observações pessoais relevantes sobre o assunto. As aves brasileiras tiveram seu primeiro registro graças ao alemão Hans Staden, que caiu prisioneiro dos índios por volta de 1553.
Dentre os principais estudos ornitólogos brasileiros podem ser destacados os trabalhos realizados no Museu Nacional, no Rio de Janeiro; no Museu Emílio Goeldi, em Belém do Pará; e no Museu Paulista.
As aves possuem algumas características em comum com os répteis e mamíferos, como a notocorda, estrutura de sustentação situado na linha mediana dorsal do corpo, entre os tubos nervoso e digestivo e que aparecem na fase embrionária, sendo substituída pela coluna vertebral na vida adulta. As fendas branquiais na faringe, orifícios que desaparecem na fase adulta em algumas espécies, o tubo nervoso dorsal e a cauda pós-anal, cujo desenvolvimento e função variam nos diferentes grupos de espécies, também são características exclusivas deste grupo de animais do mesmo filo.
A classe das aves pertence ao filo Chordata e está dividida em diversas ordens, cada uma com suas famílias e espécies específicas. Formam uma classe constituída por espécies vertebrados, bípedes, homeotérmicos, ovíparos, caracterizados principalmente por possuírem penas, apêndices locomotores anteriores modificados em asas, bico córneo e ossos pneumáticos, chegando à cerca de 9000 espécies no mundo.
Dentre as aves existem as espécies que voam e as que não voam, sendo que as que possuem esta habilidade, considerada secundária, adquiriram a partir de ancestrais que podiam voar. As não-voadoras são vulneráveis à extinção devido à destruição do habitat e da poluição, ou por causa da introdução de plantas e animais.
A endotermia, as penas, os ossos pneumatizados, a ausência de bexiga urinária e o corpo leve e aerodinâmico são algumas das características adquiridas durante o processo evolutivo que permitiram algumas aves alçar vôo.
As ordens da classe Aves são:
  • Aberratiodontuiformes
  • Aegotheliformes
  • Aepyornithiformes
  • Alexornithiformes
  • Ambiortiformes
  • Anseriformes
  • Apodiformes
  • Apterygiformes
  • Archaeopterygiformes
  • Bucerotiformes
  • Caprimulgiformes
  • Casuariiformes
  • Cathayornithiformes
  • Chaoyangornithiformes
  • Charadriiformes
  • Ciconiiformes
  • Coliiformes
  • Columbiformes
  • Confuciusornithiformes
  • Coraciiformes
  • Craciformes
  • Cuculiformes
  • Dinornithiformes
  • Eoenantiornithiformes
  • Euenantiornithes Incertae Sedis
  • Euornithiformes
  • Eurolimnornithiformes
  • Falconiformes
  • Galbuliformes
  • Galliformes
  • Gastornithiformes
  • Gansuiformes
  • Gobipterygiformes
  • Gaviiformes
  • Gruiformes
  • Hesperornithiformes
  • Ichthyornithiformes
  • Liaoxiornithiformes
  • Liaoningornithiformes
  • Lithornithiformes
  • Longipterygiformes
  • Musophagiformes
  • Omnivoropterygiformes
  • Opisthocomiformes
  • Palaeocursornithiformes
  • Passeriformes
  • Patagopterygiformes
  • Pelecaniformes
  • Phoenicopteriformes
  • Piciformes
  • Podicipediformes
  • Procellariiformes
  • Psittaciformes
  • Protoaviformes
  • Protopterygiformes
  • Pteroclidiformes
  • Rheiformes
  • Saurornithes Incertae Sedis
  • Sphenisciformes
  • Strigiformes
  • Struthioniformes
  • Tinamiformes
  • Trochiliformes
  • Trogoniformes
  • Turniciformes
  • Upupiformes
  • Yandangithiformes
  • Yanornithiformes
Fontes:
http://www.institutoaqualung.com.br/info_aves16.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Ornitologia
http://www.wildanimalsonline.com/birds/

sexta-feira, 24 de maio de 2013

Sinusite Crônica em Aves: A famosa verruga no nariz

Sinusite Crônica em Aves: A famosa verruga no nariz


Prezados leitores e amigos! Apesar de ser um fã inveterado de Trinca Ferro e competições admito que adorei escrever sobre psitacídeos. A resposta das meninas (especialmente as de Niterói) ao tema passado (Clamidiose) foi ótima. E para você que me acompanha nessa maravilhosa coluna há algum tempo presenteio vocês, meninos e meninas (como diria Renato Russo), com um tema bem interessante que é sinusite em aves. Então, senta aí e vamos embarcar comigo nessa leitura.
A sinusite crônica em aves ao pé da letra seria uma inflamação dos seios nasais e paranasais normalmente associada a uma causa infecciosa ou parasitária. Apenas para constar o pús na ave é denominado cáseo e se apresenta de forma endurecida e nunca líquido igual ao nosso. O sinal clássico da sinusite crônica é o aumento do diâmetro da narina normalmente de um dos lados e ainda a presença de uma massa endurecida nessa narina.
Aí é que começam as historias de passarinheiros.. muita gente diz que a ave tem verruga, pipoquinha, caroço, bouba, tumor.. dizem de tudo menos que é sinusite. Qualquer ave pode ser acometida. É muito comum em Coleiros e Trinca Ferro, mas Calopsitas e Papagaios também podem apresentar. Essa massa na narina da ave deve ser removida e evidenciar a causa primaria é fundamental.
Não adiante querer usar produtos a base de iodo ou colírios humanos na narina da ave.. Agentes bacterianos normalmente estão envolvidos, mas ácaros no sistema respiratório não são raros. A cura completa da ave é conseqüência de um diagnóstico correto. O tratamento muitas vezes é de médio prazo e além do uso de antibióticos muitas vezes é fundamental aumentar a imunidade da ave.
Os fatores predisponentes que levam a doença são diversos, como exposição ao frio ou vento, fatores alérgicos, etc mas sempre estão relacionados a uma queda de imunidade da ave; então na verdade muitas vezes uma ave acometida por sinusite demonstra que algo está errado e causas sistêmicas devem ser investigadas como clamidiose, coccidiose ou qualquer outra doença que leva a baixa imunológica, ok.
A narina assim como o bico em casos mais graves ficam deformados para sempre. Se não tratado a sinusite pode evoluir levando a ave a óbito ou a seqüelas no canto se esta for de competição/torneio. Aves que apresentam rouquidão em decorrência de sinusite normalmente ficam fanhas para sempre.
Se sua ave apresenta sinusite a melhor opção é consultar o seu veterinário especializado. Despeço-me por aqui e como não poderia faltar deixo o pensamento do dia: ´´ Cuidado com o atendimento leigo, pois de boas intenções o inferno está cheio´´ Pensem nisso e até a próxima!


Foto 1.: Agapornes apresentando o sinal clássico de sinusite que é o aumento do diâmetro da narina normalmente de um dos lados.


Foto 2 e 3.: Curio femea apresentando massa caseosa na narina. Observe a deformidade no bico e o tamanho da narina.

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Dr. Felipe Victório de Castro Bath
Médico Veterinário CRMV-RJ 8772
Especialista em Biologia, Manejo e Medicina da Conservação dos Animais Selvagens
Mestre em Microbiologia Veterinária pela UFRRJ
Tel.: (21)81014122/ (21)78795270 / ID.:10*96860
(21)22786652 / (21)32341775

Muda Vitaminada: Certo ou errado?!

Muda Vitaminada: Certo ou errado?!
Prezados leitores a amigos! Estamos em uma época propícia ao tema daí a nossa escolha. A pergunta do momento é: o que posso fazer quando meu pássaro está em muda? A resposta é complexa e vamos tentar discutir alguns pontos.
 Quando a ave está nesse período de muda seja de penas ou de bico é uma fase de sensibilidade da ave e é neste momento que uma consulta de rotina com o seu médico veterinário especializado deve ser realizada, juntamente com um exame parasitológico de fezes e até outros mais elaborados como salmonelose e mocoplasmose. É o momento também de descanso dessa ave, principalmente se está for de competição.
Esse período de muda seja de penas e/ou bico a ave fica mais quieta e letárgica mesmo. O canto diminui bastante e este não deve ser estimulado. Nessa fase coloque sua ave em local tranqüilo, mais escuro e sem contato visual ou sonoro com outra ave. Pode se manter na capa na maioria do tempo para proteção mesmo. O uso de ferro ou iodo na água só deve ser feito com o acompanhamento de seu veterinário e o intuito é forçar ainda mais essa queda de penas. Vejo muita gente usando ferro após a muda de penas e o resultado é um repasse de penas. Tem o momento certo de se usar esse artifício, ok.
 Neste período além do reforço na dieta as aves devem ter uma maior percentual de proteína na dieta, assim como de vitamina A, além dos aminoácidos essenciais para que estas penas e/ou bico se renovem mais rapidamente e com qualidade. Isso é alcançado se fornecendo farinhada de ovo a elas, ou ainda outra fonte de proteína como o próprio ovo cozido e tenébrias. Mas cuidado para não engordar essa ave.
 O uso de vitaminas do complexo B não tem muita utilidade nesse período. Primeiro que não vai ajudar em nada nesse período e por acabar estimulando a ave a comer mais podemos terminar a muda com uma pequena a dieta a fazer depois. 
O bico também passa por uma renovação natural e fica descascando ou com o aspecto rachado. Esse é um processo de maior sensibilidade nesse bico onde a alimentação deve ser tenra e verduras verdes escuras (couve, chicória, almeirão) são bem vindos na dieta assim como milho e pepino, por exemplo.
 Ainda em relação ao bico uma técnica simples que suaviza a muda é lixar o bico com uma lixa de unha mesmo removendo as imperfeições; após isso pode se passar no bico óleo de cravo que se compra em lojas de produtos naturais. Cuidado com a narina do pássaro e para ele não comer o produto. Na duvida procure auxilio veterinário especializado, ok.



Despeço-me por aqui e um grande abraço a todos!


Figura 1 e 2.: A foto da esquerda mostra um curió que além da muda de bico possui um crescimento anormal de bico inferior. A foto da direita mostra a mesma ave após lixar e passar o óleo de cravo. 

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Dr. Felipe Victório de Castro Bath
Médico Veterinário CRMV-RJ 8772
Especialista em Biologia, Manejo e Medicina da Conservação dos Animais Selvagens
Mestre em Microbiologia Veterinária pela UFRRJ
Tel.: (21)81014122/ (21)78795270 / ID.:10*96860
(21)32341775 / (21)22786652

quinta-feira, 25 de abril de 2013

A importância de um correto manejo da desinfecção

A importância de um correto manejo da desinfecção
Por: Eduardo C. Rosatti
Quinabra - Quimica Natural Brasileira Ltda
INTRODUÇÃO
Atualmente, para sustentar bons resultados e manter a lucratividade na atividade avícola, principalmente em sistemas de produção intensiva, devemos levar em conta três fatores básicos: higiene e sanidade animal, melhoramento genético e alimentação adequada.
Uma boa prática de higiene e sanidade, requer a adoção de medidas preventivas que melhoram a qualidade de vida dos animais e com isso reduz o uso de medicamentos, além de reduzir a taxa de mortalidade, aumentar a taxa de crescimento e melhorar a conversão alimentar.
O correto manejo da desinfecção é uma das principais ferramentas de higiene e sanidade que consiste na destruição ou controle de agentes infecciosos presentes no meio ambiente, por processos químico ou físico. O uso de produtos químicos é a prática mais usual e efetiva na desinfecção.
Vazio sanitário
O primeiro passo de um bom processo de desinfecção é fazer uma limpeza rigorosa das instalações e equipamentos eliminando ao máximo a matéria orgânica das superfícies. O processo de limpeza, após a saída do lote, consiste em retirar o esterco, varrer o piso, remover restos de ração nos comedouros, lavar as gaiolas vazias e o galpão com água pressurizada. Com a remoção da matéria orgânica, a atuação do desinfetante será mais efetiva. Após a aplicação do desinfetante, esperar por sete dias para entrada do novo lote.
Manutenção
Com as novas aves alojadas nas gaiolas, fazer a desinfecção uma vez por semana, pulverizando a solução sobre as aves, atentando para o uso de produtos não tóxicos e nem irritantes para os animais.
Vale lembrar que o manejo de desinfecção é somente um suporte e não substituto de outras medidas higiênicas tais como a proibição ou o controle de entrada de veículos na granja, cinturão verde, depósito de esterco afastado da granja entre outros. Em um programa de desinfecção, nunca misturar ou combinar desinfetantes, pois esse procedimento pode surtir efeito negativo como a neutralização ou até mesmo obtendo-se um subproduto tóxico.
Desinfetantes
Os desinfetantes comumente usados são a amônia Quaternária, Glutaraldeído e a Soda Cáustica. Os compostos de Amônia Quaternária são empregados em pisos, paredes e equipamentos, tem boa ação penetrante, por isso são muito úteis em superfície porosa, mas tem pouca ação contra fungos e vírus e atividade reduzida na presença de água dura. O Glutaraldeído é um desinfetante de largo espectro e é ativo na presença de matéria orgânica, mas não se recomenda sua aplicação sobre os animais, além de seus resíduos contaminarem os alimentos. A soda cáustica inibe o crescimento e desenvolvimento de muitas bactérias, mas não tem efeito sobre os esporos bacterianos, além de ser tóxico, irritante e corrosivo.
Novas tecnologias em desinfetantes vêm sendo amplamente desenvolvidas, dentre as quais podemos citar os ácidos orgânicos (ácido ascórbico, cítrico e lático), que possuem amplo espectro de ação, boa estabilidade na presença de matéria orgânica e podem ser aplicado sobre os animais e na presença do homem por não serem tóxicos, quando nas dosagens corretas, além de serem biodegradáveis.
A importância do Rodízio
Como sabemos, a maioria dos desinfetantes quimioterápicos, quando usados constantemente, abrem a possibilidade dos microrganismos adquirirem resistência à sua ação desinfetante, tornando-se ainda mais agressivas e conseqüentemente causando mais danos, por isso é extremamente importante fazer rodízios de desinfecção visando anular essa possibilidade.
Custo x benefício
O investimento em higiene e sanidade é justificável, pois ele irá reduzir a incidência de enfermidades, tais como Gumboro, Laringotraqueíte entre outras, que atuam negativamente sobre a produção. Conseqüentemente o granjeiro terá menor queda de produtividade o que resulta em uma maior rentabilidade, além disso irá desembolsar menos recursos com medicamentos, o que nos leva a concluir que o investimento em desinfecção realmente vale a pena.
Fonte: www.criadourorenascer.com.br