quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Alimentação da Ninhada

Alimentação da Ninhada
        Introdução
        A alimentação é sem dúvida o maior determinante na reprodução dos Curiós, a sua adequação e quantificação dos nutrientes, (fator indispensável ao sucesso de cria das ninhadas) sofrem muitas restrições, pois depende da palatabilidade dos seus componentes, e de uma constituição física adequada, visando uma melhor aceitação (seletividade) por parte das matrizes.
        São grandes as dificuldades que enfrentamos para nutrir convenientemente as matrizes, disponibilizando "O Melhor" ao nosso alcance. Um maior rendimento no trato com as ninhadas dependem não apenas de uma correta formulação, mas também de sua estrutura física e da aceitação pelo pássaro quanto a palatabilidade, salientamos ainda que tal aceitação não é generalizada, sendo que determinada matriz aceita e outra não, sendo necessário o fornecimento de um cardápio variado e se possível personalizado o que em função do número de matrizes se torna inviável atender as preferências individuais de cada uma. Frente a estas questões, cabe-nos perguntar:

        1. Qual a melhor alimentação para cria das ninhadas?
        2. Quais os alimentos que melhor atendem a seletividade e palatabilidade alimentar das matrizes de Curió?
        3. Quais os alimentos que propiciam o melhor rendimento (ganho de peso) no crescimento das ninhadas?
        4. Quais as quantidades de Nutrientes que devemos ministrar durante todo o processo de cria das ninhadas?
        5. Qual a formulação ideal?

        Seletiva, Qualitativa e Quantitativa.
        Não temos ainda as respostas definitivas para estas questões, nem sabemos se um dia será possível a formulação de uma Super Ração capaz de atender satisfatoriamente a todos estes aspectos nutricionais dos granívoros, porem de uma coisa temos certeza, só encontraremos as respostas que necessitamos, mediante o desenvolvimento de Pesquisas Práticas Experimentais, desenvolvidas dentro dos criadouros, testando formulações e aferindo resultados. Este é o princípio que deu origem, sustentação e método, ao trabalho de investigação que ora apresentamos.
        Método
        Buscando estabelecer a nutrição ideal das matrizes em regime de cria, selecionamos 05 (Cinco) matrizes dotadas do perfil "Ideal", ou seja, Matrizes Criadeiras portadoras de ampla seletividade alimentar (mistura de grãos, farinhadas e larvas de Tenébrio Molitor) às quais passamos a ministrar uma dieta alimentar a partir do primeiro dia de nascimento dos filhotes. Foi fornecido 05 (cinco) tipos diferentes de Farinhadas, sendo 04 (quatro) disponíveis no mercado e 01 (uma) formulada no criadouro, as quantidades servidas foram satisfatórias e de conformidade com as recomendações dos fabricantes no caso das comerciais e, proporções idênticas na formulada no criadouro.
        Foi ainda servido a todas as 05 (cinco) matrizes uma mistura básica de sementes contendo 60% de alpiste e 40% de painço sendo 10% do verde, 10% do preto, 10% do alemão e 10% do português. A mistura de grãos foi ministrada a todas as cinco matrizes indistintamente, sendo que as Farinhadas - "A" "B" "C" "D" e "E" foram fornecidas individualmente a cada matriz sendo que a Matriz n° 01 recebeu a farinhada "A" a n° 02 a "B" e assim sucessivamente até a matriz de n° 05, o processo foi mantido durante toda a Vida "Ninhega" ou seja 13 dias quando ocorreu a saída dos ninhos pelos filhotes.
        Foi efetuado acompanhamento fotográfico diário de cada ninhada como forma documental do desenvolvimento. Procedeu-se a pesagem individual de cada filhote, e da ninhada (dois indivíduos) em balança eletrônica de precisão de centésimos do grama, para determinar o ganho de peso de cada ninhada e aferir a eficiência de cada Farinhada, todos os dados de pesagem foram anotados em fichas individuais por ninhada/farinhada. Todas as matrizes receberam diariamente 50ml de água filtrada contendo 03 (três) gotas de Suplemento Vitamínico com Aminoácidos.
        Buscando a comparação do ganho de peso entre as 04 (quatro) ninhadas distintas mediante o emprego de cada farinhada, passamos a alimentar a 5ª ninhada (como prova comparativa do ganho de peso) com farinhada preparada no criadouro mediante formulação caseira e o fornecimento de larvas de Tenébrio Molitor.
        Formulação da Farinhada Caseira
        01 gema de ovo de galinha cosida por 25 minutos e passada em peneira fina.
        - 02 colheres das de sopa de Super Top-Life da alcon em pó.
        - 01 colher de sopa de Milharina Quaker (flocos de milho pré-cozido)
        - 01 colher de chá de Carbonato de Cálcio (casca de ovo de galinha moída de cor branca).
        - ½ colher de café de Propionato de Cálcio.

        Larvas de Tenébrio Molitor Hidratadas

        As larvas foram selecionadas com tamanho máximo de 15mm e alimentadas durante o período com a seguinte mistura:
Farelo de trigo, farelo de aveia, Super Toplife em pó, um pouco de Cálcio em pó e gema de ovo cozida peneirada e desidratada. Separadas de véspera na quantidade de 1.60g as larvas foram usadas em duas refeições diárias de 0.80g. Foram colocadas de véspera para passarem a noite em vasilhame de vidro tipo Pirex contendo apenas um guardanapo de papel absorvente umedecido em uma solução de VITA GOLD POTENCIADO (Laboratório Tortuga) e água na proporção de 20 gotas para 50ml de água efetuando-se a completa hidratação das larvas que foram servidas à matriz de n° 05 a partir do nascimento dos filhotes.
        Água
        Todas as cinco matrizes receberam 50ml diários de água filtrada desprovidas de quaisquer aditivos durante os 13 dias da pesquisa.

Autor
Gilson Ferreira Barbosa
gilsonferreirabarbosa@hotmail.com
Tel - 73- 211 8233 613 4442
Rua da Espanha, n° 86.
Itabuna-BA. CEP- 45.605-130
Fonte: http://www.cantoefibra.com.br/

MORTANDADE DE FILHOTES NO NINHO

 MORTANDADE DE FILHOTES NO NINHO

    Tenho pesquisado e pude observar novas correntes de pensamento que não acreditam que a principal causa sejam as famosas bactérias E. Colli e Salmonela (largamente combatidas com Clavulim na papinha), vejam opinião do renomado criador espanhol I.Bellver:

  "Descobrir isto me custou anos de tentativas frustrantes.

  A causa da maioria das mortes é, sem dúvida, a falta de água ou de liquidos para digerir a ração e as massas atuais, na maioria muito ricas e indigestas.
Longe estão em que nossos avós criavam de forma natural, com semente de cardo, pão duro amadurecido, alpiste e maçãs.

  Na primeira semana de vida os filhotes duplicam seu peso cada dia, e 75% compôe-se de água.

 Os três primeiros dias passam sem incidente algum. No quarto ou quinto dia começam a  perder peso. Encontram-se menores que no dia anterior. Começa o retrocesso. As gorduras acumuladas em torno da cintura dasaparecem rapidamente. A cor se  torna avermelhada.

 Pedem insistentemente por comida. Não é isto que precisam, mas sim água. No dia seguinte não tem forças para levantar a cabeça.

 A mãe insiste em dar-lhes comida, eles não reagem, não podem levantar a cabeça. A fêmea ante a negativa se deita sobre eles. Não podendo digerir a comida adoece por indigestão.

 O ninho começa a molhar-se, pois os excrementos são liquidos e a fêmea não pode limpa-los. É então quando atacam as bactérias Coli e Salmonelas sem que nada se possa fazer, pois os filhotes estão muito debilitados, e tudo ocorre no espaço de dois dias.

 Esta sintomatologia é evidenciada quando a fêmea salto do ninho e sua barriga está úmida e suja. Sempre se disse que a fêmea suava sobre os filhotes e esses morriam, quando na realidade são os excrementos destes mais a febre o suor que sujam a barriga da fêmea.

 Uma observação lógica de que esses filhotes não estavam doentes é a seguinte:

 Se estivessem contaminados por alguma bactéria a maioria haveria de morrer dentro dos ovos ou nos dois dias seguintes ao nascimento.

 Quase sempre atribuímos ao azar as bactérias responsabilizando-as por todos os males. Se tivéssemos nos preocupado mais com os devidos cuidados dos reprodutores, não existiria a maioria dos problemas.

  COMO FORNECER LIQUIDO NECESSÁRIO AOS FILHOTES ?

 Fornecendo maçã, verdura, pão umedecido e sementes fervidas ou germinadas."

 O tema é polêmico,

Stênio Ferreira.



 A respeito da descoberta do Sr. I. Bellver sobre a água na alimentação dos ninhengos. É preciso que se esclareça alguns aspectos em relação à deglutição de líquidos nos pássaros.
         Sabemos que a cavidade bucal dos pássaros é conectada ao aparelho digestivo através da Faringe e ao aparelho respiratório através da Laringe.
É importante observar que tanto a Faringe como a Laringe estão conectadas a boca dos pássaros, possuindo “Vias distintas” com função também distinta.
A Faringe liga a Cavidade Bucal ao Esôfago e este por sua vez ao Papo.
A Laringe liga a Cavidade Bucal a Traquéia e esta liga aos Pulmões.
        É preciso ressaltar que os líquidos e alimentos devem ser conduzidos pelo Esôfago e o ar da respiração pela Laringe. Esta seletividade das vias é feita pela Deglutição.
         Especial cuidado teve-se ter ao "gotejar no bico" de um pássaro qualquer tipo de líquido, ou mesmo alimentação “mole” via de regra não ocorre à deglutição, sendo o liquido conduzido aos Pulmões pela traquéia provocando uma intensa dispnéia com um abrir e fechar de bico, que mata o pássaro em poucos minutos por inundação pulmonar.
         É necessário que ao se constatar a necessidade de ministrar líquidos aos pássaros, se faça de forma adequada, gotejando sobre a linha de comissura do bico, com este fechado e aguardando a deglutição do mesmo, para em seguida ministrar uma segunda gota. Usa-se também um “Cotonete” embebido no líquido que se quer ministrar, para que o pássaro o “Belisque” com o bico, espremendo no interior do mesmo o líquido contido no algodão. Em ambos os casos é fundamental que ocorra a deglutição pelos motivos aqui citados.
         Fica aqui este alerta aos companheiros iniciantes.
Nunca gotejem líquidos no interior do bico de um pássaro. 


Gilson-BA.
Apesar da recorrência do tema ainda sabemos muito pouco sobre  ele. Acreditamos que as causas da mortalidade dos ninhengos diferem entre as diversas espécies. No caso do Curió, chamamos a atenção ao fato de que os embriões saem do ovo num estagio de desenvolvimento incompleto, "prematuros". Neste estagio, o único sistema vital que funciona plenamente é o digestivo, pois tem a função de nutri-los, portanto já se encontra em funcionamento muito antes da eclosão. O sistema digestivo entra em funcionamento ainda no interior do ovo e consome uma primeira parte do “Vitelo” (protoplasma de reserva do óvulo). A segunda parte é consumida pelo ninhengo nas próximas 24 horas que precede a eclosão. Observe que este processo é movido pelo calor das fêmeas e se faz necessário que esta continue a choca-los por um período de pelo menos mais oito a dez horas, caso contrário, os filhotes esfriam e não pedem o alimento, sendo atirados fora do ninho pela mãe, que pode faze-lo com o filhote ainda vivo. Este esfriamento é a primeira causa de mortalidade dos ninhengos e ocorre algumas horas após a eclosão. A segunda causa que tenho observado, consiste no fato da fêmea não trata-los convenientemente. Esgotadas as reservas nutricionais (24 horas) a fêmea por inabilidade, ou inadequação dos alimentos colocados a sua disposição não trata ou trata mal, resultando na famosa “Mortalidade do quarto dia”. Na maioria dos casos, são fêmeas noviças, más tratadeiras, ou mesmo, fêmeas inadaptadas a tratar com a alimentação disponibilizada na gaiola. Estas são as causas principais de mortalidade observada por nós nos ninhengos, pois em sua grande maioria os que ultrapassam o quarto dia de vida dificilmente morrerão.
Aspectos ligados à subnutrição de um dos filhotes por competitividade alimentar (tendo em vista o espaço de tempo entre as eclosões dos ovos), é outra causa importante de mortalidade de um dos ninhengos. Patologias entre os ninhengos tem se constituido em raridade. A presença de fungos “Sapinho” pode ser evitada com o uso da Nistatina, e está ligada as condições sanitárias.
Estas questões são as mais observadas aqui em nossa criação, saliento que filhotes com azas brancas pela falta de proteína e uso excessivo de Capim Navalha na alimentação, bem como, diarréias alimentares pelo uso de alimentação estragada, são casos de pouca expressão. Esta é a minha opinião.

Gilson-BA.  

Anelamento dos Filhotes

Anelamento dos Filhotes – Gilson Ferreira Barbosa
Introdução
Certa feita um grupo de criadores discutiam qual seria o melhor momento para procederem ao anelamento dos
seus filhotes, no calor das discussões que a cada momento se acirrava com a presença de um novo participante
que ao entrar no meio da discussão expunha os mesmos argumentos sustentados pelos anteriores e se punha a
detalhar vantagens e desvantagens quando alguns de ânimos exaltados já praticamente gritavam quando
foram todos interrompidos por um grande “Mestre” que a todos escutava sem se perturbar, e disse: Os filhotes
não seu meus? Responderam São, portanto eu anelo no dia que eu quiser e está acabada a discussão. No que
todos obedeceram.
Esta pequena história nos mostra que cada criador tem os seus próprios motivos e métodos para procederem
ao anelamento dos filhotes, acreditam todos que estão fazendo o correto, o melhor, no entanto observamos a
inexistência de unanimidade no emprego dos métodos que nem sempre são os melhores, daí o grande
interesse sobre este importante tema que é o anelamento.
O Anelamento, Quando e Porque.
Costumo proceder ao anelamento dos filhotes ainda em vida ninhenga buscando com tal procedimento evitar o
stress da captura e possíveis traumas no tarso que inevitavelmente ocorrerá após a saída dos mesmos do
ninho. A vida ninhenga como todos sabem é de 13 dias no caso do curió, portanto devemos escolher o dia mais
adequado entre estes, para proceder ao anelamento de forma eficiente e sem traumas ou conseqüências.
Costumo proceder da seguinte maneira:
1. Elimino os quatro primeiros dias tendo em vista que os filhotes ainda são muito pequenos, e requerem um
manuseio muito delicado, as anilhas ficam muito grandes no seu tarso chamando com muita facilidade a
atenção da fêmea que poderá retira-las provocando um sério acidente, quando não os atira fora do ninho.
Ainda poderá acontecer à saída da anilha por simples ação da gravidade, e só daremos conta do problema no
13° dia quando ocorrer à saída natural do ninho.
2. Elimino os cinco últimos dias tendo em vista dois aspectos:
No primeiro aspecto os filhotes já se encontram com os olhos abertos e tendo uma visão antecipada do
mundo que o cercam ficarão assustados e inquietos por já terem a capacidade de assimilar possíveis
interferências que ameacem a sua segurança no interior do ninho.
No segundo aspecto se o anelamento for efetuado a partir do 10° dia fatalmente os filhotes recusarão
permanecerem no ninho, esta intervenção provocará a saída precoce dos filhotes ainda emplumes
podendo provocar a sua morte.
3. Nos restaram apenas quatro dias ou sejam: 5°; 6°; 7°; 8°, que não
apresentam maiores problemas no entanto podemos argumentar que:
Por usarmos anilhas com diâmetro de 2.5 mm preferimos o 5° dia ou 6°no máximo.
Por usarmos anilhas 2.8 mm preferimos o 7° dia ou o 8° quando o filhote embora iniciando o
processo de abertura dos olhos ainda não o fez totalmente e com certeza estará mais desenvolvido para
suportar a manipulação.
4. Salientamos ainda a existência de uma maior ou menor capacidade por parte da fêmea em aceitar um corpo
estranho preso nas pernas dos seus filhotes. Este é um problema muito sério que merece por parte do criador
uma atenção toda especial independentemente do dia em que se procedeu ao anelamento, muitas
recomendações e práticas outras são postas em evidência para resolver ou minimizar o problema:
Pessoalmente anelo os filhotes no 8° dia ao entardecer após remover o brilho das anilhas com um
pouco de fulgem que pego na chaminé da churrasqueira, tal procedimento evita que o brilho da anilha
chame a atenção da fêmea e, como já começa a escurecer a fêmea logo se empoleira para dormir e os
filhotes buscam acomodar-se no ninho escondendo totalmente as anilhas. No dia seguinte a fêmea não
lembra de mais nada e só se preocupa em encher os papos que amanhecem vazios e os tornam
esfomeados. Desta forma, não tenho a relatar um só caso de rejeição por parte das fêmeas.
Outra prática bastante comum é a de proceder ao anelamento no 7° ou 8° dia pela manhã tendo em
vista que se ocorrer rejeição teremos todo o dia para resolver o problema, saliento ainda que neste
sistema também se acerca de cuidados quanto ao brilho das anilhas. Esta forma de proceder também é
muito segura.
Acreditando ter esgotado o assunto, ou pelo menos os seus aspectos mais importantes, levei em conta que o
Criador conhece o processo de por o anel, que é muito simples:
1. Seguramos o filhote com a mão esquerda e selecionamos com os dedos polegar, indicador e anular da
mesma mão o pé que ira receber o anel.
2. Agrupamos os três dedos dianteiros com o uso de vaselina sólida para que fiquem estirados e unidos, aí
introduzimos o anel até atingirmos a articulação com a mão direita.
3. Dobramos o dedo traseiro para alinharmos com o tarso e efetuando movimentos circulares na anilha
ultrapassamos a articulação, ai soltamos o dedo traseiro e levamos a anilha até junto do pé.
Caso tenham surgido dúvidas coloco-me a disposição de todos no sentido de esclarece-las.
Fonte: www.amigosdocurio.com.br

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Alimentação

Alimentação
       Vivemos uma fase de transição na alimentação da avicultura de gaiola. A introdução de farinhadas e extrusados na alimentação de curiós e outros granívoros ainda encontra grande resistência entre os criadores.
       Como há 40 anos não se admitia que os cães, essencialmente carnívoros, pudessem ser criados saudáveis com rações industrializadas, atualmente a maioria dos criadores e mantenedores de pássaros em gaiolas acredita na tradicional mistura de sementes como forma mais adequada para alimentá-los.
        A migração para alimentos industrializados é a tendência natural. Na medida que as pesquisas evoluem e os resultados se tornam mais evidentes, um número cada vez maior de criadores passa a empregar alimentos extrusados.

       A mistura de sementes é uma grande vulnerabilidade do controle sanitário do plantel. É difícil obter sementes que tenham sido corretamente armazenadas desde sua colheita até a embalagem para comercialização. Níveis de umidade acima do recomendado, pulverização com produtos para o combate de pragas, manuseio sem higiene e, principalmente, o desenvolvimento de fungos com produção de micotoxinas são problemas constantes com as sementes.

       É possível, com um investimento um pouco maior, adquirir semente e misturas de sementes, de fornecedores que providenciam sua esterilização por radiação e incluem adsorventes de micotoxinas, eliminando, dessa forma, a maioria dos seus inconvenientes.

       Uma boa mistura de sementes deve se basear em 50 % de alpiste e 40 % de uma mistura de painços variados. Nos últimos 10 % o criador poderá incluir uma mistura de arroz cateto com casca e outras sementes de sua preferência como Aveia descascada, Níger, Nabão, Colza, Linhaça, Erva-doce, Perila, Quinua, etc... O alpiste é a semente que mais se aproxima dos valores nutricionais aceitos como dieta básica adequada para a manutenção dos curiós. Os diversos tipos de painço possuem o mesmo resultado nutricional e são diversificados na mistura de sementes apenas como forma de torná-la mais palatável para os pássaros. Como os curiós são extremamente ativos, sua dieta pode ser um pouco mais energética que a de outros pássaros.

       Os curiós consomem pequenas quantidades diárias de sementes. Um erro de muitos criadores é a adoção de comedouros de grande capacidade que recebem uma quantidade sementes que poderia durar mais de uma semana para ser consumida. Diariamente assopram as cascas e recompletam os comedouros. Dessa forma, ao assoprarem as sementes, poderão contaminá-las com uma serie de bactérias e vírus, enquanto a porção que permanece no fundo comedouro por muitos dias desenvolverá grande quantidade de fungos.
       Na temporada de cria, a alimentação de filhotes pode incluir as sementes germinadas e pré-germinadas. Com o início do processo de germinação, ocorre um aumento da disponibilidade de nutrientes, necessários ao desenvolvimento da nova planta. Essa maior disponibilidade pode ser aproveitada, com grande resultado, na alimentação dos filhotes. Recomendamos a leitura de um artigo sobre o assunto, no link SEMENTES GERMINADAS

       Os curiós aceitam muito bem as farinhadas, principalmente quando acrescidas de ovos cozidos.
       Embora cada criador tenha a sua fórmula de farinhada, e muitas sejam as opções industrializadas, adotamos a Farinatta Premium Curió e Bicudo, fabricada pela Angercal. Para cada ovo cozido e passado na peneira, adicionamos 4 colheres de sopa da Farinatta. Os ovos devem ser cozidos por um período entre 20 e 25 minutos de fervura. Um tempo menor de cocção não assegura a eliminação de salmonelas e um tempo maior implica em significativa perda de nutrientes. Empregamos gema e clara.   Há necessidade de retirada dos restos ao final do dia, pois é grande o risco de fermentação em função da umidade conferida pelo ovo cozido.
       Servimos essa mistura em comedouros tipo unha grande.
       Consideramos esse preparo fundamental para a alimentação dos filhotes.

       Mantemos duas extrusadas à disposição dos nossos pássaros. A Alcon Club Curiós, da Alcon e a SM 16, da MegaZoo.        A aceitação da Alcon Club Curiós é excelente e o seu consumo significativo por todos os pássaros do plantel. A aceitação da SM 16 não é tão boa. Alguns pássaros a rejeitam ou consomem pouco.
       Entendemos que o uso de rações extrusadas e farinhadas industrializadas acrescenta qualidade na alimentação dos pássaros. Mas não recomendamos a eliminação da mistura de sementes. Os curiós gostam de descascar sementes. Seu consumo faz parte do instinto natural. Devemos, ainda, levar em conta a possibilidade de transferência de um pássaro para outro plantel e sua maior facilidade de adaptação ao novo manejo alimentar, seja com sementes ou com rações.

       Verduras como o Almeirão ou a Chicória são bem aceitos pelos curiós. Também o Jiló e o Maxixe. Milho verde, em espigas, é muito apreciado pelos curiós, mas deve ser servido com moderação e retirado ao final do dia. O milho verde é muito energético e apresenta baixo nível protéico.
       Não empregamos frutas, legumes ou verduras, pelo risco de presença de agrotóxicos. Mesmo o milho verde pode apresentar resíduos tóxicos. Quem tiver certeza da origem e ausência de produtos químicos poderá empregá-los com os seus pássaros.

       As larvas de Tenébrio Molitor são empregadas por muitos criadores, especialmente para fêmeas que estejam tratando de filhotes. Os alimentos vivos foram importantes há tempos atrás. Atualmente, a diversidade de produtos industrializados torna seu uso um risco desnecessário. Não empregamos alimentos vivos em nosso criatório.
       Se o criador puder produzir suas larvas livres de fungos e bactérias, poderá oferecê-las aos seus curiós. Sugerimos aos interessados pela criação de larvas, a leitura de um artigo no link CRIAÇÃO DE LARVAS SEM FUNGOS

       Uma areia com granulometria fina é importante para a digestão dos curiós. É preciso muito cuidado com grãos maiores que podem ficar presos no interior do bico ou mesmo, ferir o epitélio intestinal.

       Água de boa qualidade deve ser trocada diariamente e servida em bebedouros com capacidade mínima de 50 mL. Bebedouros menores comprometerão a qualidade da água ao longo do dia.
       Preferimos empregar bebedouros com coloração âmbar, para maior proteção contra os efeitos da luz solar.

Fonte: http://www.cantoefibra.com.br/

RAÇÕES EXTRUSADAS SEM MEDO

RAÇÕES EXTRUSADAS SEM MEDO
A alimentação representa o principal fator na vida do passaro, portanto, é importante uma dieta adequada do ponto de vista nutricional e que estimule o consumo gerando os melhores fatores de conversão sob todos os aspectos,  como: longevidade, produtividade saúde alimentar e a relação custo benefício.
 O que é a Extrusão

Consiste em submeter o alimento a variações de pressão abruptas, elevando a pressão interna do alimento e diminuindo a externa, o que causaria uma expansão da matéria. A tecnologia de expansão de alimentos esta baseada em expor a massa alimentícia a ser processada a uma alta temperatura por um curto espaço de tempo. Após essa exposição os alimentos passam pelos processos normais de peletização (Dra Flavia Maria de Oliveira Borges- Médica Veterinaria - Nutrição Animal ).

Algumas vantagens com rações extrusadas.
A diminuição de bactérias patogênicas, mofos e fungos, pode chegar a zero com a combinação de temperatura, pressão e umidade nas extrusoras e expansoras, ao contrario dos grãos de sementes seriamente comprometidos com infestações de micotoxinas - substâncias produzidas por fungos que se desenvolvem nos grãos - que por serem estáveis não são destruídas pelo calor, cocção ou congelamento.

Estudos científicos nos revelam que uma estimativa de 25% das sementes produzidas no mundo estejam contaminadas com micotoxinas (Feeding Times).
Muito importante que nós passarinheiros estejamos alertas na aquisição destes produtos, afinal o cerealista não tem a mesma responsabilidade que os fabricantes de rações animais. Estes, com infraestrutura industrial voltadas para o aprimoramento de seus produtos, no campo da pesquisa científica e nutricional, visam atender o mercado cada vez mais exigente e competitivo.
JGH-Sitio do Curió 
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Alcon Club Curió é uma ração extrusada de alta digestibilidade que atende totalmente às exigências nutricionais de pássaros como Curió, Bicudo e Azulão, podendo perfazer 100 % de sua alimentação. Contém Prebiótico que promove o crescimento seletivo de bactérias benéficas presentes nos intestinos, diminuindo por competição os microorganismos patogênicos e prevenindo infecções intestinais. Seu uso evita problemas nutricionais, como excesso de gordura e deficiência de vitaminas, freqüentes nas dietas à base de sementes. Elaborada com ingredientes selecionados, vitaminas e minerais de alta qualidade, esta alimentação apresenta as cores, textura e aroma mais agradáveis aos pássaros. Proporciona considerável economia, já que o consumo é cerca de 30 a 40 % menor que o volume de sementes que seriam utilizadas, em função das cascas e do desperdício de sementes pelos pássaros. alcon Club Curió facilita muito o manejo, pois não há necessidade da rotina diária de soprar as cascas das sementes. Deste modo a ração pode ser fornecida para vários dias. A ausência de agrotóxicos, normalmente presente nas sementes, evita intoxicações e doenças pulmonares. Criadores profissionais que utilizam a ração há mais de 10 anos atestam que o uso continuado do produto melhora o potencial reprodutivo e o estado nutricional do pássaro, aumentando sua resistência e diminuindo sobremaneira a incidência de doenças e a mortalidade, além de aumentar a vitalidade, a beleza das penas e o vigor do canto.
Modo de Usar:
Servir em comedouros limpos e secos. Deixar água limpa sempre à disposição. Pássaros habituados às dietas a base de sementes poderão estranhar inicialmente o novo alimento. Neste caso, para facilitar a adaptação, deve-se proceder a mistura da ração com as sementes de costume, conforme a tabela:

1º ao 3º dia
¼ ração  -  ¾ sementes
4º ao 6º dia
½ ração  -  ½ sementes
7º ao 9º dia
¾ ração  -  ¼ sementes
A partir do 10º dia
Somente alcon Club Curió

Composição Básica do Produto:
Creme de milho, proteína hidrolisada de soja, ovo desidratado, óleo de soja refinado, leveduras, suplemento vitamínico mineral, prebiótico, corante alimentício, aromatizante natural, antioxidante BHT.
Alcon Club Top Lifeé um alimento altamente nutritivo, necessário para a manutenção da vitalidade dos pássaros nos períodos de maior exigência, como reprodução, muda de penas, convalescença ou estresse. Viagens, mudança de local, excesso de ruídos e doenças são algumas das causas de estresse em pássaros.
Elaborado em processo de extrusão, com ingredientes selecionados, ovos desidratados, vitaminas e minerais de alta qualidade, alcon Club Top Life apresenta excelente palatabilidade e proporciona adequada nutrição para adultos e filhotes, com grande digestibilidade. Contém Prebiótico que promove o crescimento seletivo de bactérias benéficas presentes nos intestinos, diminuindo por competição os microorganismos patogênicos e prevenindo infecções intestinais. Este efeito favorece a instalação da flora intestinal adequada nos filhotes, responsável pela melhoria na digestão e maior resistência às doenças. O uso de alcon Club Top Life aumenta a eficiência reprodutiva, reduzindo a incidência de ovos gorados, além de melhorar sensivelmente o canto. A suplementação alimentar nos períodos de maior exigência nutricional pode também ser feita com extrema eficiência com alcon Club Farinhada com Ovo para Canários, Alcon Club Farinhada com Ovo para Psitacídeos e alcon Club Farinhada - Pássaros Frugívoros e Insetívoros, além dos suplementos da linha alcon Club.
Modo de Usar:
Servir em comedouros limpos e secos, nos períodos de reprodução e muda, ou a partir do momento em que se observar sintomas de doença ou sinais de estresse. Durante o período de alimentação dos filhotes, alcon Club Top Life pode ser servido úmido, em comedouro separado. Neste caso, o comedouro deverá ser lavado diariamente. Não é necessário acrescentar ovos.
Composição Básica do Produto:
Trigo Integral, creme de milho, proteína texturizada de soja, farinha de carne, óleo de soja refinado, ovo integral desidratado, fosfato bicálcico, cloreto de sódio, suplemento vitamínico mineral, prebiótico, aroma de anis, antioxidante BHT.
Eventuais Substitutivos:
Remoído de trigo, farinha de trigo, fubá de milho.

As micotoxinas são substâncias produzidas por fungos que se desenvolvem nos grãos. As mesmas são estáveis e não destruídas por calor, cocção ou congelamento.
Estudos científicos nos revelam uma estimativa de 25% das sementes produzidas no mundo estejam contaminadas com micotoxinas (Feeding times).
Mesmo níveis muito baixos destas toxinas podem causar problemas como carcinoma hepático, baixa na humidade, alta conversão alimentar, baixa produção de ovos, mau empenamento,diarréia, lesões de pele e mucosa, perda de peso, baixo rendimento em torneios e nos casos de intoxicação aguda, a morte.
Preocupados por esta ameaça e sempre levados pela filosofia na produção e o alto rendimento da nossa criação, pesquisamos as possíveis soluções para evitar a intoxicação de nossas aves através da mistura das sementes.
Os resultados foram surpreendentes! chegamos a identificar produtos absorventes de micotoxinas, sem nenhuma contra indicação ou efeitos colaterais, de origem natural (Pró-bióticos) que neutralizam completamente a ação tóxica do tão indesejável inimigo, responsavel pela mortalidade de nossas aves de estimação.
Desta forma estamos desenvolvendo misturas de sementes balanceadas para nossos curiós, coleiras, bicudos e outros granívoros, adicionando às referidas misturas dois grupos de aditivos importados de altíssima qualidade ou seja, absorvente de micotoxinas, neutralizando a ação tóxica e anti-fungo, inibindo a formação de colônias, respectivamente.
O nosso processo de produção inclue sementes de alta qualidade e confiabilidade com os produtos aditivos acima e com preços extremamente baixos. VERIFIQUE !!!!