sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Concursos de Curiós de Santos-SP (1952, 1953 e 1954)

© FAUNA, janeiro de 1953, Ano XII, Número 1, pág. 25
Uma competição "sui generis"
Texto: Prof. Mair Pereira Leite
Fotos: Hélio Carpes Jacques















Seqüência de fotografias apanhada no dia em que se realizou a
competição do concurso do "curió" na vizinha cidade praiana - O
vencedor da competição -












- os cinco juízes que lutaram novamente para acertar o vencedor - O
vencedor entre os quatro juízes que proclamaram a vitória de "Galego"-
O primeiro concorrente derrotado é que levou tremenda vaia - Foto
gentileza do Sr. Prof. Mair Pereira Leite.

São Pedro é tradicionalmente protetor dos pescadores, já que essa era
a sua humilde profissão, antes de seguir o Divino Mestre. O Santo
discípula pela sua incomensurável bondade, segundo  as Escrituras,
passou a ocupar um posto espinhosíssimo. Velar pela distribuição dos
mananciais celestes. E foi assim que o querido velhinho atendendo ao
apelo de Santo Humberto, padroeiro dos caçadores, fez quebrar uma
tradição em Santos parou a chuva que copiosamente caía na cidade
praiana, justamente num domingo! E o 26 de outubro  amanheceu
radioso de luz e claridade!

O paciente leitor, certamente, estará pensando que vou descrever uma
competição que teria como pseudo marcador de performances o
pluviômetro. Não, nada disso, o que ora irei descrever para os amigos
de "Fauna" será o desenrolar da competição mais sensacional e inédita
que imaginar se possa.

Já assistimos a várias modalidades de competições, ou ouvimos falar
das mais incríveis façanhas de pacientes amestradores de animais. Um
exemplo disso é a maliciosa história de Mark Twain  sobre os
possuidores de sapos grandes saltadores. Os contendores, lídimos
representantes dos batráquios, portanto, segundo as palavras do
admirado escritor, ganharia a aposta o anuro que desse maior pulo! E o
ponto alto da história era aquele em que um dos proprietários
conseguiu grande soma de dinheiro, em apostas porque, às escondidas,
enchia a pança do pobre batráquio de bolinhas de chumbo!

Entretanto, fazer um sapo saltar não é lá grande proeza. mas, "torcer"
para que um pássaro cante mais que outro, isto é coisa que somente
maníacos do bel canto dos animais alados podem compreender.

"Fauna", que dia a dia vem se impondo entre caçadores e pescadores
do litoral, por isso mesmo, graças aos amigos que ela já possui,
recebeu amável convite para assistir ao concurso dos mais
emocionantes e inéditos destes últimos tempos.

Quando recebemos o convite nos seguintes termos: Concurso do
Curió, duvidamos pensando em alguma peça. No domingo de 26 de outubro, encaminhamo-nos para o local
indicado, Av. Presidente Wilson, 70, um terreno à beira mar e
razoavelmente arborizado. Sob o ponto de vista técnico, pareceu-nos
ideal para concurso de canto para pássaros, notadamente o famoso
conirostro sul americano.

Entramos logo em entendimento com os promotores do certame, Srs.
Alceu Amaral (Presidente) e Francisco Marques (técnico) e colhemos
informações preciosas e interessantes.

Primeiramente, capacitamo-nos do êxito da empreitada pela
considerável assistência que ruidosamente lotava a parte destinada aos
torcedores.

Dos 50 concorrentes inscritos, 30 já se encontravam, antes da hora
marcada para o início, com suas gaiolas devidamente cobertas para que
o pássaro, ao entrar em contacto com a claridade, sentisse ímpetos de
dar largas ao mavioso canto emanado daqueles pulmõezinhos
minúsculos, mas cheios de vitalidade. Seus proprietários, tal qual donos
de galos de briga, faziam rodinhas contando vantagens que tenho até
vergonha de contar aqui, tal a fanfarronice e idolatria aos seus pupilos
de penas avinhadas...

Soubemos, entre outras coisas, que há pássaros curiós, que vale mais
de cinqüenta mil cruzeiros (para os donos, naturalmente!) e que para
incentivar ainda mais a criação e aperfeiçoamento dessa ave canora é
que se estava tentando realizar o Primeiro Concurso que se tem notícia
no Brasil.

Logo de início, os primeiros concorrentes chamados  se apresentaram
carregando as preciosas aves.

Decorridos os 10 minutos de praxe ou regulamentares, um dos
proprietários cuja ave "não deu o ar da graça" ou, melhor, "não abriu o
bico", levou tremenda vaia.

Para que o leitor tenha idéia de uma torcida de curiós, ai vai essa
maravilhosa frase dedicada a um dos perdedores, por um torcedor
humorista:

- Ei, esse curió tá bom é prá ser comido com arroz!

E dezenas de frases assim cansamo-nos de ouvir cada vez que
trocavam de competidores.  O concurso que teve um desenrolar animadíssimo, contou com a
presença das seguintes autoridades que ali foram levar o testemunho
de uma cooperação digna de louvores: Orlando Esteves, inspetor de
Caça, Thomaz Mattos Smith, Luiz Marques Cantinho, Sebastião Vilela,
fiscais do Departamento de Produção Animal, representantes da
imprensa local e de outros clubes de Santos.

Funcionaram como juízes os seguintes senhores: Moacir Carlos
Santos, Armando Porvarim, Agenor Cachulo, Uriel Campos e Arnaldo
Fernandes.

Para essa competição foi usado o seguinte Regulamento, a título
experimental:

(Esse regimento acha-se na pág. 52)
 
© FAUNA, janeiro de 1953, Ano XII, Número 1, pág. 25 
________
© FAUNA, janeiro de 1953, Ano XII, Número 1, pág. 52
CONCURSO DE CURIÓ 

REGULAMENTO

1 - Todos os concorrentes ao entrarem no recinto onde se realizará o
citado concurso, deverão assinar seu nome e receber uma ficha que
deverá ser devolvida na saída, sem a qual não é permitido sair com a
gaiola.

2 - Não é permitido desensacar a gaiola sem  consentimento dos
juizes.

3 - É expressamente proibido negociar nas imediações do local do
concurso (Lei imposta pelo Instituto de Caça e Pesca).

4 - O curió que for desclassificado deverá ser imediatamente
ensacado, para não prejudicar os demais.

5 - O tempo de espera para ser julgado o canto do Curió é de...
minutos; ao ter-se esgotado o tempo regulamentar e o pássaro não cantar, será desclassificado.

6 - Não é permitido fazer a inscrição no dia do concurso.
NB - Pede-se respeito e consideração para com os juizes.

Resultado final do certame:

BEL CANTO: 1º lugar Sr. Benedito do Espírito Santo (popular bigode).
Nome do curió: Galego.

2º Lugar: Sr. Américo Ramos. Nome do curió: Macaco.

REPETIÇÃO: 1º lugar, Sr. Agenor de Arruda Campos. Nome do curió:
Papa.

2º lugar: Sr. Álvaro Carvalhal.

FIBRA E VALENTIA: 1º lugar, Sr. Heitor Roman. Nome  do curió:
Serelepe.

O MELHOR PARDO: 1º lugar, Sr. Arthur Esteves. Nome do curió: Xodó.

Aos vencedores foram ofertados magníficos prêmios.

Antes de encerrarmos este pequeno comentário, queremos renovar os
nossos parabéns aos idealizadores do notável concurso, ao mesmo
tempo que sugerimos aos criadores de outras cidades que também
formem as suas equipes de avinhados logo, pois teremos campeonatos
intermunicipais.

© FAUNA, janeiro de 1953, Ano XII, Número 1, pág. 52
________

Grande Concurso de Curiós
© FAUNA, dezembro de 1953, Ano XII, Número 12, pág. 9 














Entrega de prêmios pelo professor Fuschini, vendo-se na fotografia
Chico Marques, Álvaro Carvalhaes e Alceu Martins.

Os amadores de pássaros canoros tiveram um grande dia em Santos,
com a realização do concurso de Curiós. Este ano houve maior interesse
que o primeiro, também bastante concorrido. Desde cedo
movimentaram-se os amantes deste esporte, sendo vistos carregando
suas gaiolas pelas ruas da cidade, em direção à Ponta da Praia
caminhando para o Instituto de Pesca Marítima, onde foram realizadas
as provas. Esse original concurso despertou curiosidade em Santos,
chegando até a movimentar interessados da Capital do Estado e do
Interior, nascendo a idéia de se organizar uma Federação de Amadores
de Pássaros Canoros, reunindo as Associações regionais, objeto de uma
notícia que transmitimos em outro local. Grande número de pessoas
foram atraídas pela curiosidade de assistirem às disputas entre os
cantores pela originalidade das provas constando canto perfeito e
beleza de canto. Os curiós foram subdivididos, para efeito das provas,
em Curió Pardo e Curió Preto, realizando-se as disputas em dias
diferentes., conforme segue:
Dia 4-10-53
1a. Prova dos Pardos - CANTO BONITO
1o. Lugar - AGENOR DE ARRUDA CAMPOS
2o. Lugar - RAMON SANCHES
2a. Prova dos Pardos - CANTO INFERIOR 1o. Lugar - Wilson Brant Barros
2o. Lugar - Felix Eulalia de Souza
FIBRA E VALENTIA - 1a. Prova -
CANTO BOM
1o. Lugar - MANOEL XAVIER
2o. Lugar - HUMBERTO MARCHETTI
FIBRA E VALENTIA - 2a. Prova
CANTO INFERIOR
1o. Lugar - AGENOR DE ARRUDA CAMPOS
2o. Lugar - JOSÉ JOAQUIM DA COSTA
Dia 11-10-53
Destacando-se as provas de Canto Perfeito e o melhor do Concurso,
sendo classificado nessa prova o pássaro "RIO BRANCO" de propriedade
do Sr. Álvaro R. Carvalhaes.
Na Prova de Canto Perfeito, depois de renhida disputa classificaram-se
para as finalistas 3 concorrentes, Srs. Felipe Begido, Américo Ramos e
Lázaro C. Nascimento, voltando a ser disputado novamente essa prova,
os juízes concordaram em considerar empatados em 1o. lugar os
pássaros dos dois primeiros e dando menção honrosa  ao último
participante. Para essa prova o vereador Fuschini ofereceu prêmios
iguais aos dois primeiros e um prêmio especial ao último, além das
medalhas especiais oferecidas pelo "SESI".
CLASSIFICAÇÃO GERAL PARA AS OUTRAS PROVAS:
Canto Perfeito com repetição - 1o. lugar: Waldemar Alonso.
2o. Lugar: Moacir C. Santos.
Canto Bonito com repetição - 1o. lugar: Álvaro R. Carvalhaes.
Canto Bonito - 1o. lugar: Moacir C. Santos Canto Perfeito - 1o. lugar: Felipe Begido e Américo Ramos.
Menção Honrosa - Lázaro C. Nascimento
Canto Perfeito - Troféu Transitório - Marmoraria União - Felipe Begido
e Américo Ramos.
Esperam os organizadores promover, por ocasião do IV Centenário,
uma reunião de âmbito estadual.
© FAUNA, dezembro de 1953, Ano XII, Número 12, pág. 9
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© FAUNA, novembro de 1954, Ano XIII, Número 11, pág. 42-48
III Concurso do Curió
Mair Pereira Leite 















Grupo de dirigentes da Associação e participantes das provas de
domingo, dia 17. No centro o Curió vencedor da prova "Serviço Social
da Indústria (melhor do concurso)".

Convite de "Fauna"- Previsões que deram certo - Quanto pode
uma idéia - Departamento da Produção Animal cumpre  o  que
promete - Competição movimentada para animais tão pequenos -
Outras notas 

Quando em 1953 publicamos "Uma competição sui-generis", modesta
reportagem sobre o Primeiro Concurso do Curió, longe estávamos de
imaginar que aquilo que dissemos fosse ultrapassado em tão pouco
tempo. Realmente, desde o convite que pensamos tratar-se de alguma
brincadeira, até a realidade do mais inédito concurso que nos fora dado
assistir - tudo concorreu para que tivéssemos notado que os afeiçoados
aos curiós não estavam brincando e sim competindo seriamente.

O pequeno conirrostro é adorado por uma verdadeira multidão de fãs.
Possuir um bom curió cantador é verdadeira honra para o proprietário.
Tudo que esteja ao seu alcance é proporcionado à pequena ave para
que possa tirar dela apenas o mavioso canto.

Assim, pois, com grande satisfação, recebemos o ofício nº1/54 da
Associação dos Amigos de Pássaros Canoros, para assistirmos a mais
uma competição e acertarmos o propósito de transferir todos os
compromissos para que não pudéssemos faltar.

O dia 10 de outubro amanheceu nublado e o vento soprava com
alguma intensidade.

Na expectativa de um adiamento, dirigimo-nos à Ponta da Praia, em
busca do Instituto de Pesca Marítima, onde seria realizada a
competição. Qual foi a nossa surpresa ao depararmos um público dos
mais numerosos e entusiasmados.

Era de se ver "granfinos" saindo dos seus possantes automóveis,
simples trabalhadores, senhoras e senhoritas, usando todos os meios
de condução, inclusive bicicleta, todos sobraçando  suas gaiolas
"encapotadas" onde, sob aquela camuflagem, escondiam seus preciosos
pássaros cantores. Misturamo-nos entre os proprietários e torcedores e
ouvimos os mais disparatados palpites. Naquele entusiasmo contagiante
uma coisa era notória: o concurso do curió reunindo pessoas das mais
variadas camadas sociais, nivelavam-se para a troca de bravatas. Todos
queriam exaltar as qualidades dos competidores empenhados.

Buscamos falar ao Alceu Amaral, presidente da entidade, mas vimo-lo
tão atarefado que desistimos. Procuramos então um dos diretores que
pudesse prestar algumas informações. Era nossa intenção - seguindo a
linha da imprensa, que é informar o seu público leitor.

Fomos atendidos com toda solicitude pelos senhores Ramon Sanches e
Lázaro Nascimento, que prontamente puseram-se à nossa disposição. Foi assim que resolvemos colher os dados que a seguir vão relatados e
que certamente farão a delícia daqueles que se interessam pelo
assunto.

Quisemos, inicialmente, saber de que modo se consegue o curió, se
caçando, criando etc.

Coube ao Ramon fazer uma longa exposição sobre o assunto.

O curió é pássaro selvagem, valente brigador. Machos da mesma
espécie estão em luta constante e a maviosidade do  seu gorgeio tem
por finalidade atrair a fêmea.

Alimenta-se sobretudo de alpiste, não desprezando misturas para aves
encontradas no comércio. Indomesticáveis, não procriam em viveiros ou
gaiolas.

As variedades que caem nas armadilhas são o pardo, pintado e preto,
sendo que todos são da mesma espécie, variando essa plumagem de
acordo com a idade. Na fase de pardo, por exemplo, que seria o port-
puberdade, digamos, é facilmente confundido com a fêmea que
invariavelmente é dessa cor.

Outro aspecto interessante do curió prende-se ao fato da zona onde é
caçado. Curió do litoral, alegam, é mais cantador e mais valente. Seria
o pulmão iodado?

São facilmente domesticáveis, isto é, após algum tempo de cativeiro,
ficam mansos e acostumados com o homem.

Nesta altura da prosa, o Lázaro também entrou "na conversa".

Demonstrou, por sua vez, que o curió para ser capturado precisa de
uma boa "negaça" ou um bom "chamador", cuja maior qualidade deve
ser a de valente e brigão.

Como tudo nesta terra, um curió também está sujeito ao tubaronismo.
Há aves de alguns milhares de cruzeiros mesmo sem o competente
"pedigree". Acrescenta, o Lázaro, que da Praia Grande até Pedro
Tacques, oferecem aves de maior valor, principalmente nos sítios Rio
Branco, Cubatão e Piassaguera. Não queremos com esta informação
alertar o espírito dos apreciadores de curiós mas, vale a pena apanhar
um bichinho que pode proporcionar uma receita extra de milhares de cruzeiros...

Perguntamos se o concurso assim em recinto aberto era mais indicado
para a competição. Isto porque estávamos observando que forte vento
vindo do mar estava prejudicando a competição.

Coube ao Ramon responder.

-Temos feito os concursos assim, mas isto não quer dizer que o curió
não cante em recinto fechado. Talvez dê mais resultado, mas não foi
ainda experimentado. Quisemos saber da possibilidade de um concurso
intermunicipal.

-Realmente, é uma grande idéia, falou Ramon Sanches, mas estamos
cogitando introduzir também outras aves canoras em nossos torneios.
Para tanto já solicitamos informes e auxílio técnico do departamento da
Produção Animal, por intermédio do Sr. Joaquim Ribeiro de Moraes, que
tem sido nosso amigo incansável. Corre tudo bem, segundo nossos
interesses. Até prêmios foram doados por esse prestigioso
Departamento.

Devemos muito também ao Dr. Emílio Varoli, Diretor  da Divisão de
Animais Silvestres. Enfim, neste setor, creio, em breve estaremos
competindo com vários clubes do hinterland e da capital.

SUA MAGESTADE O CURIÓ

Um fator que nos chamou a atenção foi a gíria onomástica que os
afeiçoados dispensam ao pássaro indígena.

Pela relação dos concorrentes, anotamos os nomes mais engraçados e
sugestivos. Quisemos explicações.













O proprietário do Curió "Martelo"o melhor do concurso recebendo a
valiosa taça oferecida pelo Serviço Social da Indústria (SESI)

 
Eis o resultado:

MARTELO: assim se chamava a linha canora. Por que?  Era um
excelente cantador, vibrante, daqueles que não param nem com o ruído
de uma martelada...

CARUSO: emérito cantador e que seu proprietário resolveu assim
revelar as suas altas qualidades.

ZATOPEKA: encontramos e registramos esse interessante nome. Quem
sabe se o seu proprietário, além de admirador do grande fundista, não
foi também grande corredor?

GARGALHADA, MATRACA, ABANDONADO, são nomes que dizem bem
da índole poética e admirativa dos seus donos.

Sede própria e Estação de Caça

É intenção dos diretores da Associação dos Amigos de Pássaros
Canoros, atualmente com mais de 100 sócios, erigir  em breve a sua
sede própria.

Ali terão os associados o ambiente apropriado onde possam trocar
idéias e pássaros. A par do auxílio que os poderes  públicos vêm prestando, em troca, pretendem os curiófilos prestar o seu concurso
para que seja respeitada a estação de caça. desse modo, a época de
procriação será respeitada e impedirá talvez, o desaparecimento do
lindo avinhado.

Damos a seguir os resultados das diversas provas.

Canto Fibra, prova RÁDIO CACIQUE

1° lugar - Ás Negro - 15 pontos - de Joaquim R.Garcia - Prêmio
medalha de vermeil.
2° lugar - Furacão - 4 pontos - de Álvaro B.Silva - Prêmio medalha
prateada.
3° lugar - Martelo - 1 ponto - e Júlio Guerreiro - Prêmio medalha de
bronze.
Melhor Curió Pintado - prova RÁDIO GUARUJÁ
1° lugar - Caruso - 10 pontos - de João S.Soares - Prêmio taça A.A.P.C
(Alceu Amaral dif.) - Medalha de vermeil.
Melhor Curió Pardo - prova RÁDIO CLUBE DE SANTOS
1° lugar - Capa Branca - 29 pontos - de Manoel Álvarez - Prêmio taça
Dr. Joaquim Moraes (dif. -Medalha de vermeil).
2° lugar - Boqueirão - 20 pontos - de Miguel Mazziteli - Prêmio
medalha prateada. 
3° lugar — Odalisca — 16 pontos — de Paschoal Buffoni — Prêmio
medalha de bronze
3° lugar — Poço Preto — 16 pontos — de Pedro José da Silva —
Prêmio medalha de bronze
 
Canto Perfeito c repetição prova RÁDIO ATLÂNTICA
 
1° lugar — Bico de Ouro — 16 pontos 3 repetições de Dr. Guerra
Junior — Prêmio Taça Comissão Central de Esportes (transitória) —
Taça Comissão Central de Esportes (def. — Medalha de vermeil)
 
Canto Bonito c repetição prova "A FAUNA"
  1° lugar — Martelo — 34 pontos e 13 repetições de Julio Guerreiro —
Prêmio Taça Vereador Domingos Fuschini (definitiva  — Medalha de
vermeil)
2° lugar — Rio Branco — 30 pontos e 12 repetições de Álvaro R.
Carvalhaes — Prêmio medalha prateada
3° lugar — Bandeirantes - 24 pontos e 5 repetições de Manoel O.
Simões — Prêmio medalha de bronze
Canto Bonito prova "A TRIBUNA"
1° lugar — Bandeirantes — 25 pontos — de Manoel O.  Simões —
Prêmio Taça A Tribuna (transitória — Taça Ramon Sanches Filho
(definitiva — Medalha de vermeil)
2° lugar — Jacaré — 23 pontos — de Joaquim Barreto  — Prêmio
medalha prateada
3° lugar — Teimoso — 19 pontos — de Julio Guerreiro — Prêmio
medalha de bronze
Canto Perfeito prova "O DIÁRIO"
1.°lugar — Tinhoso — 28 pontos — de Oswaldo Perez — Prêmio
troféu Marmoraria União (transitório — Taça Álvaro R. Carvalhaes
(definitiva — Medalha de vermeil)
2.° lugar — Desconhecido — 18 pontos — de Felipe Begido — Prêmio
medalha prateada
3° lugar — Tenório — 17 pontos — de Orlando Martins — Prêmio
medalha de bronze 
 
Melhor Curió apresentado no Concurso
 
"PROVA SERVIÇO SOCIAL DA INDÚSTRIA"
 
Curió — "Martelo" — de Julio Guerreiro — Prêmio taça Serviço
Social da Indústria (SESI) transitória —  Taça Serviço Social da
Indústria (SESI) definitiva medalha de vermeil especial.
A Comissão Julgadora funcionou assim organizada : Miguel Caruso,
Uriél Penim Campos, Oswaldo Pares, Moacyr C. Santos,  Agenor
Cahula, Arnaldo Polverine e supervisão técnica de  Francisco
Marques.
A Diretoria da Associação dos Amigos  de Pássaros Canoros esta
assim constituída: Presidente de Honra Vereador Domingos Fuschini,
presidente Alceu Amaral, vice-presidente Dr. Joaquim Moraes,
secretário José Benedito Veneziano, tesoureiro, Casimiro Giangulio, diretor técnico Francisco Marques, Conselheiro Deliberativo : presi-
dente Alvaro R. Cavalhaes,  vice presidente Joaquim Barreto,
secretário Eduardo Hayden Carvalhaes. Possui a Associação  os
departamentos de: Canários Rolers, Canário Campainha, Canto do
Curió, Canto do Pintassilgo, Canto do Sabiá, Canto  do Colerinha,
Canto do Azulão e Canto do Bicudo.
O 3.° Concurso do Canto do Curió foi autorizado e oficializado pela
Divisão de Produção de  Peixes e Animais Silvestre da Secretaria da
Agricultura e pela divisão de Caça e Pesca.

© FAUNA, novembro de 1954, Ano XIII, Número 11, pág. 42-48
(Ortografia atualizada)

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